domingo, 7 de setembro de 2014

Coraline, por que eu não contei sua história?

Hoje fiz o impensável: doei o livro Coraline. Com medo, com remorso e com saudade, parafraseando Manuel Bandeira. Quando o entreguei nas mãos do aluno (meu aluninho do projeto Clic@v) já me sentia arrependida e ao mesmo tempo satisfeita, doar livros faz parte da minha rotina já há um tempo.

Li Caroline Coraline em 2013 e foi na época que comecei a vacilar com o blog e terminei não escrevendo sobre o livro aqui... Assim como o filme, Coraline é um terror bem psicológico para crianças, mas que eu recomendaria a leitura para os maiores de 14 anos. Coraline atinge o público infanto-e/ou-juvenil justamente por atacar um ponto em comum a todos: a insatisfação com o mundo ao redor... quem nunca desejou, nem por um segundo, ter uma vida, uma casa, uma família diferente? Ao encontrar uma passagem para outro mundo, Coraline encontra também o dilema: o que ela tem x o que ela quer. Simples, mas desde pequenos sabemos que (1) querer está tão longe de poder e (2) tudo tem um preço. Nessas idas e vindas de um universo para o outro, Coraline descobre o preço a ser pago para ter a vida que deseja e como coisas macabras podem se esconder com as fantasias das nossas ilusões...

Aparentemente, o mundo de lá (que é o mundo além do nosso) é perfeito (como nós achamos que ele é), mas o perigo da perfeição começa a se mostrar nas minúcias captadas por Coraline... Apesar de eu dizer: recomendo para as crianças "maiorzinhas", Coraline é o típico livro voltando para o público mais jovem: cheio de lições didáticas e morais, nos deixa várias reflexões sobre como lidamos com o mundo ao nosso redor, temas como coragem e amor são explorados de uma forma encantadora.

Neil Gaiman é muito fantástico (fantasioso/excepcional) em sua elaboração e, embora eu tenha lido apenas esse livro, tenho a convicta impressão de que toda sua obra é assim. Ele nos envolve. A colocação exata sobre o que acontece ao abrir esse livro é: ele nos seduz assim como o mundo de lá seduz a Coraline...


sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Filme para variar: A menina que roubava livros

Ok, faz teeempo que esse filme foi lançado: eu sei! Mas eu só o assisti no fim de julho, quem me acompanha no facebook do blog (fb.com/amorporclassico) sabe disso...

Me sinto satisfeita.
E fica na imagem a certeza que compartilho com a Morte: os humanos me assombram.

Mesmo já tendo lido duas vezes a história de Liesel Meminger, foi impossível não me emocionar com a sutileza e doçura do filme que conseguiu expressar em imagens tudo que Markus Zusak construiu.

Aliás, são poucos os filmes que conseguem adaptar um livro sem fazer cortes exagerados, eu mesma não senti falta de nada que pudesse alterar o rumo dos fatos. 

Os personagens conseguiram ser exatamente aquilo que eu já tinha guardado em minha mente e em meu coração. Oh, meu Deus, Hans ficou perfeito, Hans ficou exatamente como eu sempre imaginei que ele fosse... só a Rosa que eu que foi um pouco favorecida, mas nem isso conseguiu tirar a beleza da obra em si.

Embora não tenha sido o primeiro livro que li na vida, A menina que roubava livros é o marco inicial da minha vida literária, o primeiro livro que fiquei madrugadas acordada porque não conseguia não ler. E coincide com ser uma história que fala sobre o despertar da leitura e de como a leitura pode nos salvar em todos os aspectos. Já li alguns livros sobre Segunda Guerra e todos eles me comovem e causam extremo pesar por mostrar o lado pior do ser humano... A menina que roubava livros, filme ou livro, nos mostra que também existe um lado melhor no ser humano.

Ao término, eu só conseguia me sentir satisfeita e deixo para vocês a imagem de uma certeza que compartilho com a morte:


quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Mar de rosas, de Nora Roberts

Ok, eu sei que de Abril para cá o blog simplesmente não andou quase nada. Mas fiz uma excelente leitura recentemente daquelas que não posso deixar de falar aqui... Minha recessão nas postagens é consequência de uma recessão nas leituras porque estava faltando algo nos livros que me prendesse e me impelisse a continuar...

Mar de rosas conseguiu me segurar e me deixar ansiosa, voltei a sentir aquele velho desejo de ficar horas e horas com o livro sem querer fazer mais nada... e, quando estava fora de casa, tudo que queria era voltar para ler. Nora Roberts é uma autora que possui um jeito doce de escrever, principalmente seus romances e neste não foi diferente.

Emma é florista e sócia da Votos, empresa que realiza casamentos e, ao contrário da sua amiga Mac - protagonista do livro Álbum de casamento - ela possui uma família bem estruturada e alicerçada em amor, portanto, sonha em encontrar um verdadeiro amor para a vida inteira... Entretanto, não têm aparecido caras muito interessantes na sua vida e é na volta de um encontro, quando seu carro quebra, que ela topa com Jack, seu amigo de infância, um cara que ela considera como irmão. Nessa noite, o clima é diferente, eles se olham e se veem. Infelizmente, Jack é o tipo de homem independente, que não está nem um pouco interessado em encontrar um amor para a vida toda. Após alguns novos encontros o clima entre eles começa a esquentar e ambos decidem viver essa paixão sem muitas expectativas...

Confesso que o livro anterior me convenceu mais, embora Jack e Emma tenham muita química e vivam aquele romance fantástico que é o amor entre amigos (quem não ficaria feliz em encontrar o melhor amigo e o amante na mesma pessoa?), a evolução entre os sentimentos de Mac e Carter foi mais fofinha *-*

Aliás, Jack e Emma cometem os erros que muitas vezes nós mesmos cometemos: deixamos grandes oportunidades passarem porque não dizemos o que sentimos, não fazemos o que queremos... Nora Roberts acerta nisso: na realidade dos sentimentos, no receio que a paixão-só-sexo se transforme em amor (Isso me faz lembrar que, segundo Marçal Aquino, o amor é sexualmente transmissível), que o sentimento não seja recíproco. Emma vive o dilema que toda mulher vive ao desejar um homem para a vida inteira sem querer pressioná-lo. E Jack é o clássico homem "gosto-de-você-mas-não-estou-pronto-para-casar".

Essa série é um amor completo, mas o que senti falta em Mar de rosas foi um maior envolvimento emocional entre os personagens, a autora focou tanto em outras preocupações e acabou esquecendo de criar um elo maior, de explicar melhor esse antigo sentimento... Dei 3 estrelinhas!

Acrescentando o fato de que alguns motivos e comportamentos no final das contas foram infantis, exagerados e forçados. Certas picuinhas ali podiam ter sido evitadas com maturidade!

Por fim, já ficou bem claro quem serão os pares dos próximos livros...

domingo, 22 de junho de 2014

Primeiro amor, James Patterson

Oi, depois de tanto tempo... cá estou eu para falar de um dos últimos livros que li: Primeiro amor do autor James Patterson. A verdade é que faz tanto tempo que eu não faço uma resenha que perdi até a prática... rs. Eu não devia ter abandonado o blog desse jeito, mas vocês devem ter percebido que nos últimos doze meses minha vida anda meio agitada, hein?! Agora talvez eu me ajeite.

Tenho a terrível sensação que ultimamente tenho esbarrado em diversos livros clichês... Primeiro amor tem todos os ingredientes para emocionar uma pessoa, mas foi exatamente isso que me deixou um tanto quanto ressabiada com o livro. Ele é clichê demais e um tanto difícil de acreditar.

Aliás Um amor para recordar, A culpa é das estrelas e Primeiro amor têm todos a mesma lição final sobre como aproveitar e amar a vida... é o sumo dos "cancer books" e o segredo que eu vou guardar, vocês todos já devem saber... pois é!

Axi é a garota certinha, que vive com o pai alcoólatra desde que sua irmã faleceu, devido a um câncer, e sua mãe partiu... e Robinson é exatamente o oposto disso, mas o melhor amigo dela. Juntos, eles decidem partir numa viagem pelos Estados Unidos, com carros roubados e tudo mais... e o que, a princípio, seria a aventura de suas vidas, se mostrou como uma viagem para conhecerem a si mesmo e encontrarem o verdadeiro amor.

Mas eu não sei o que houve... o livro não me convenceu, não me emocionou, não me tocou. Me pareceu superficial e forjado (embora tenha sido baseado numa história da vida do próprio James Patterson - e que bem contada logo no começo revelando coisas que não precisavam ser tão ditas de cara).

Não é uma leitura ruim, mas não é algo muito marcante, os personagens em si não são marcantes nem têm aquelas tiradas de efeito que nos faz recordá-los. É um livro bem juvenil, com um tantinho de coisas inverossímeis e aquele efeito que causa o primeiro amor sincero...

Aliás, pesquisando agora a imagem da capa do livro para colocar... pensei que esse livro me faz lembrar o filme Meu primeiro amor.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Por onde andei...


Faz já uns dias que o blog anda abandonado. Abril foi um mês bem complicado em todos os aspectos para mim. Aliás, estou pagando TCC I... já sabem, né?! digamos também que não estou mais morando na minha casa e adaptações são difíceis para mim, mas tô tentando.

Chegaram muitos livros novos em abril, em breve tentarei mostrar as fotos a vocês... porque nem sei se tenho todos por perto. Em contrapartida, só li 1 livro que foi Terra sem lei

Mas tivemos resenhas de A corte do ar e Terra sem lei, além de um post somente com segredos de enredo de A corte do Ar.

Apesar de ter dedicado pouca atenção ao blog, fiz dois posts bem especiais sobre literatura brasileira: que nada nos obrigue e que nada nos impeça.

Continuem me acompanhando lá no facebook do blog porque sempre estou postando fotos, tirinhas e opiniões sobre alguma coisa :)

Por último, quem puder responder o seguinte questionário vai me deixar muito feliz:

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Livros brasileiros: e que nada nos impeça.

Ontem levantei a ideia de que nada nos obrigue de ler livros nacionais... e hoje eu acrescento e que nada nos impeça.

Porque, sim, existe ainda muito preconceito com os autores brasileiros como se eles fossem menos capazes de produzir uma história, isso me parece uma síndrome de colonialidade... embora eu não queira de forma alguma entrar nesse assunto. Temos grandes escritores em todos os ramos da literatura, alguns já são clássicos, alguns já morreram e são mesmo assim imortais. 

E temos alguns autores mais jovens que ainda estão em construção, que ainda caem sobre os clichês, mas muitos autores estrangeiros também fazem isso. Aliás, as grandes divas do romance e chick lit, por exemplo, muitas vezes apelam para os clichês, claro que a prática torna a escrita melhor, mais elaborada, aos poucos aprendem sobre as preferências do seu público e trabalham em cima disso.

O que me incomoda é o preconceito, algumas pessoas perdem a oportunidade de ler um bom livro só porque o autor é brasileiro. Autores brasileiros são muito bons também. E talvez seja por causa desse preconceito que os autores apelam tanto por atenção, criticam tanto o mercado.

Livros são livros e histórias são histórias em qualquer condições. Nós temos muito preconceito com Paulo Coelho, mas lá fora o cara é simplesmente idolatrado. Talvez ele não faça o seu tipo (ou o meu, que não faz mesmo), mas não dá para dizer que o cara é ruim só porque é brasileiro.

Muita gente olha de lado para um livro só porque ele foi escrito por um brasileiro, acha a capa muito boa, a sinopse muito boa e desiste de levar somente porque é nacional. Já disse ontem e digo hoje que raramente levo a nacionalidade de um autor em consideração na hora de escolher um livro.

Não existem motivos para que nós tenhamos que ler livros/autores brasileiros, mas também não existem razões para não ler.

Então, sobre a leitura de literatura nacional eu só tenho a pedir que nada nos obrigue e que nada nos impeça.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Livros brasileiros: que nada nos obrigue.

Eu li Dom Casmurro duas vezes. Nenhuma dessas leituras foi obrigatória.

Eu também já li Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Clarice Lispector, Moacyr Scliar, Ariano Suassuna, Aluísio Azevedo, Graciliano Ramos... mas não só os clássicos: eu já li Martha Medeiros, Adriana Falcão, Marçal Aquino, Chico Buarque, Arnaldo Jabor, Paulo Coelho, Walcyr Carrasco, Thalita Rebouças, Marcelo Rubens Paiva, Fernando Morais, Laurentino Gomes... mas não só os consagrados: Tammy Luciano, Marina Carvalho, Tico Santa Cruz, Fabiane Ribeiro, Vanessa Bosso... e até mesmo religiosos Pe. Fábio de Melo e Gabriel Chalita...

Alguns recomendo, outros não... quando o assunto são autores/livros brasileiros, não estou nem a favor nem contra e hoje pretendo explicar o motivo.

O mercado literário é difícil. Essa é a frase mais clichê quando o assunto é viver de literatura no Brasil... (viver de literatura é basicamente escrever algo que as pessoas leiam, gostem, indiquem, recomendem... e as vendas cresçam). E vários autores usam desse argumento para completar que os leitores não dão valor aos excelentes autores nacionais e que isso piora o cenário... Simplesmente não justifica.

Não existe um gênero "literatura brasileira" e ler ou não livros nacionais não aumenta ou diminui as qualidades de um leitor. Aliás, se uma pessoa não sentiu interesse em ler nenhum livro que tenha um escritor brasileiro, não significa que ela está contribuindo para as dificuldades da literatura nacional. Ninguém é obrigado.

A verdade é que a escolha de um livro envolve vários fatores como capa, sinopse, indicações... quando o autor é conhecido, o nome dele também pode pesar como ponto positivo ou negativo. Mas raramente olho a nacionalidade do autor para formar uma opinião sobre um livro.

São frequentes as campanhas "eu leio nacionais, eu incentivo a literatura nacional, eu apoio autores nacionais"... Isso sempre me parece uma apelação do tipo "mesmo que você não queira, leia para nos ajudar". Não acho que devemos ler livros brasileiros somente porque o mercado brasileiro é difícil... um bom livro é um bom livro independente de quem o tenha escrito e de onde esse autor tenha nascido ou crescido (para incluir a Lispector nessa categoria).

Aliás, as pessoas ficam meio avessas à literatura nacional porque, na escola, somos obrigados a ler José de Alencar (que, sim, já li, espontaneamente), Machado de Assis, Álvares de Azevedo... e alguns outros mais novos que tenham ganhados seus Jabutis da vida... e ler por obrigação é a coisa mais insatisfatória do mundo. A obrigação torna o livro chato.

Então, minha campanha é que nada nos obrigue, que não existam motivos para ler livros brasileiros além da pura vontade de ler. Eu, Millena, leio o que quero, incentivo a leitura e apoio os bons livros.

P.s. (1) amanhã tem a continuação dessa temática: e que nada nos impeça! e (2) eu nunca li Monteiro Lobato.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Terra sem lei, de John Sandford

Numa maravilhosa pousada para mulheres com atividades envolvendo passeios na natureza, uma riquíssima empresária é assassinada com um tiro na testa enquanto remava num lago... o criminoso conseguiu a proeza de dar um tiro certeiro na mulher a uma imensa distância.

Erica era uma empresárias prestes a assumir a presidência da empresa e, infelizmente, estava conquistando o desafeto de algumas pessoas também por suas aventuras amorosas. Muitas pessoas têm motivo para tê-la assassinado, sua namorada, seus funcionários e até mesmo suas novas amigas. E, principalmente, muitas pessoas têm muito a esconder sobre o que sabem para preservar sua própria imagem. No meio de tantas intrigas, confusões, paixões, traições e mentiras, está o detetive Virgil Flowers tentando solucionar esse crime enquanto o assassino (ou a assassina?) está a solta... 

Mas ninguém comenta com Virgil que outra hóspede da pousada que também havia se aproximado de uma bandinha country da cidade também foi assassinada há quase dois anos... O que a pousada e a banda têm a ver com esses assassinatos? E o que causou a morte de Erica: dinheiro ou sexo?

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Somente SPOILER: A corte do ar, Stephen Hunt

Geralmente, quando vou ler o segundo livro de uma série, venho aqui e dou uma lida na minha opinião sobre o livro anterior porque isso ajuda a lembrar o que aconteceu e o que senti na ocasião da leitura.


A corte do ar é um livro imenso de steampunk com muitas invencionices e subtramas... então eu pensei: por que não fazer um post somente com spoiler para ajudar na leitura do próximo livro da série ou dar uma luz para algumas pessoas? Muita gente não está gostando desse livro... na minha opinião, ele é bem pesadinho mesmo, mas uma super fantasia e também faz a gentileza de causar várias reflexões sobre política e sociedade.

Então, não clique em "Leia mais" sem um bom motivo, eu realmente não me importo se esse post não tiver visualizações e comentários.

terça-feira, 1 de abril de 2014

A corte do ar, Stephen Hunt

Para começar abril, hoje vou compartilhar com vocês minhas impressões de leitura do primeiro steampunk que tive oportunidade de ler: A corte do ar, o livro nº 2 da Coleção Bang! publicada pela editora Saída de Emergência Brasil. Se em algum momento eu trouxer observações óbvias ou clichês, lembrem que sou novata no assunto.

Molly Templar é uma garota que vive em um orfanato e sempre perdendo seus empregos, até que ela é contratada para trabalhar num bordel. No entanto, seu primeiro cliente é um homem que está disposto a matar qualquer pessoa para alcançá-la. Molly consegue escapar com ajuda de homens-vapor (máquinas com vida), mas por qual motivo alguém estaria perseguindo uma órfã?

Enquanto isso, Oliver Brooks, também órfão, é um adolescente encantado (e, por esse motivo, fichado) que vive com seu tio na pousada dele e trabalha fazendo pequenos mandados. É quando seu tio é assassinado após receber um hóspede muito estranho que as coisas na vida de Oliver começam a mudar. Acusado de assassinar o tio, ele também parte numa fuga ajudado justamente por este hóspede estranho... por que alguém mataria seu tio? O que é essa tal Corte do Ar para qual seu tio trabalhava? O que são essas vozes na cabeça de Oliver?

Ambos os jovens, em circunstâncias diferentes, partem numa fuga daqueles que estão caçando-os... os motivos? Ambos possuem poderes muito importantes e são, portanto, procurados pela Corte do Ar, uma polícia secreta espalhada pelo céu planejando uma sociedade perfeita.

domingo, 30 de março de 2014

Saldo do mês de março


Nos últimos meses, esse é o saldo mais feliz :) porque consegui ler um bocadinho até...

1. Coisas que ninguém sabe, Alessandro D'Avenia
2. Poseidon, Anna Banks
3. Olho por olho, Jenny Han e Siobhan Vivian
4. Azul da cor do mar, Marina Carvalho
5. Quando tudo volta, John Corey Whaley
6. A corte do ar, Stephen Hunt

sexta-feira, 28 de março de 2014

Saída de Emergência Brasil. Arqueiro e Sextante em Abril

Vamos dar uma conferida nas novidades que as editoras Saída de Emergência Brasil, Arqueiro e Sextante trazem para o mês de abril? :)

Para quem gosta do James Patterson: vem por aí Os assassinos do cartão-postal e o mais legal é que esse livro não é de série nenhuma.


Uma viagem a Roma
Jacob Kanon, um detetive da divisão de homicídios do Departamento de Polícia de Nova York, está muito longe de casa. Em sua longa viagem, já conheceu as mais belas cidades da Europa. No entanto, não é a paisagem que o atrai. Para ele, cada café, catedral ou museu é uma pista dos assassinos de sua filha. 

Um rastro de sangue 
A filha de Jacob, Kimmy, é apenas uma peça de um doentio e intricado quebra-cabeças. Amsterdã, Copenhague, Madri, Paris... Em toda a Europa, jovens casais são encontrados mortos com a garganta cortada. Os assassinatos não parecem ter qualquer conexão, além de cartões-postais enviados para os jornais locais dias antes da descoberta de cada crime. 

Mais pessoas correm perigo 
Numa tentativa de salvar as próximas vítimas, Jacob vai se unir à jornalista Dessie Larsson, que acaba de receber um cartão-postal em Estocolmo. O que eles não imaginam é que os crimes têm um propósito bem diferente do que pensavam

Romance de estreia da autora Jessica Brockmole, Querida Sue tem se mostrado um fenômeno.


"A história mais romântica do ano.” – Marie Claire.it

“Um amor mais forte do que o tempo e a distância. Um romance à moda antiga, que sobrevive à separação e aos dramas da vida. Um candidato a fenômeno editorial.” – Mediaset.it

Março de 1912: Elspeth Dunn, uma poetisa de 24 anos, nunca viu o mundo além de sua casa na remota Ilha de Skye, na Escócia. Por isso fica empolgada ao receber a primeira carta de um fã, David Graham, um estudante universitário da distante América.
Os dois começam a trocar correspondências – compartilhando os segredos mais íntimos, os maiores desejos e os livros favoritos – e fazem florescer uma amizade que, com o passar do tempo, se torna amor. Porém a Primeira Guerra Mundial toma a Europa e David se oferece como voluntário, deixando Elspeth em Skye com nada além de esperanças de que ele sobreviva.

Junho de 1940: É o início da Segunda Guerra Mundial e Margaret, filha de Elspeth, está apaixonada por um piloto da Força Aérea Real. A mãe a adverte sobre os perigos de se entregar ao amor em tempos de guerra, mas a jovem não entende por quê. Então, durante um bombardeio, uma parede de sua casa é destruída e, de dentro dela, surgem cartas amareladas pelo tempo. No dia seguinte, Elspeth parte, deixando para trás apenas uma carta datada de 1915. Com essa única pista em mãos, a jovem decide ir em busca da mãe e, nessa trajetória, também precisará descobrir o que aconteceu à família muitos anos antes.

Querida Sue é uma história envolvente contada em cartas. Com uma escrita sensível e cheia de detalhes de épocas que já se foram, Jessica Brockmole se revela uma nova e impressionante voz no mundo literário.

A Sextante traz livro novo do autor Paulo Coelho e o tema é infidelidade.

  • Lançamento dia 15/4

Linda tem 31 anos e, aos olhos de todos, sua vida é perfeita: ela mora na Suíça, um dos países mais seguros do mundo, tem um casamento sólido e estável, um marido amoroso, filhos doces e bem-comportados e um emprego como jornalista do qual não pode se queixar.

No entanto, ela começa a questionar a rotina e a previsibilidade de seus dias. Já não consegue suportar o esforço que precisa fazer para fingir estar feliz quando na verdade o que sente pela vida é uma enorme apatia. 

Tudo isso muda quando ela encontra um ex-namorado da adolescência. Jacob agora é um político bem-sucedido e, durante uma entrevista, acaba despertando algo que havia muito ela não sentia: paixão. 

Agora ela fará de tudo para conquistar esse amor impossível, e terá que descer até o fundo do poço das emoções humanas para enfim encontrar sua redenção.

Também vem por aí o segundo livro da série Quarteto de noivas da autora Nora Roberts. Eu estou particularmente esperando ansiosamente esse livro o/

Em Mar de rosas, segundo livro da série Quarteto de Noivas, o amor floresce junto com os primeiros botões da primavera. Este romance vai fazer você ter vontade de dançar num jardim, sob a luz do luar.

Emma Grant é a decoradora da Votos, empresa de organização de casamentos que fundou com suas três melhores amigas de infância – Mac, Parker e Laurel. Ela passa os dias cercada de flores, imersa em seu aroma, criando e montando arranjos e buquês.

Criada em uma família tradicional e muito unida, Emma cresceu ouvindo a história de amor dos pais. Não é de espantar que tenha se tornado uma romântica inveterada, cultivando um sonho desde menina: dançar no jardim, sob a luz do luar, com seu verdadeiro amor.

Os pais de Jack se separaram quando ele era garoto, e isso lhe causou um trauma muito profundo. Ele se tornou um homem bonito e popular entre as mulheres, porém incapaz de assumir um compromisso.

Quando Emma e suas três amigas fundaram a Votos, foi Jack, o melhor amigo do irmão de Parker, quem cuidou de toda a reforma para transformar a propriedade no melhor espaço para casamentos do estado.

Os seis são praticamente uma família. E justamente por isso Emma e Jack nunca revelaram a atração que sentiam um pelo outro.

Mas há coisas que não podem ficar escondidas para sempre.

Mar de rosas é uma história ardente, sexy e divertida sobre as vantagens e os desafios que surgem quando uma grande amizade vira paixão.

E a Saída de Emergência Brasil marca o mês de abril com Tigana - A voz da vingança (Livro dois).


Numa tentativa de recuperar Tigana, sua terra natal amaldiçoada, o Príncipe Alessan e seus companheiros põem em prática um plano perigoso para unir a Península da Palma contra os reis despótivos Brandin de Ygrath e Alberico de Barbadior.

Brandin é maquiavélico e arrogante, mas encontrou em Dianora alguém à sua altura e está hipnotizado por sua beleza e seu charme. Alberico está cada vez mais consumido pela ambição, cego a todas as ciladas a seu redor.

Enquanto isso, o grupo de heróis viaja pela Península em busca de alianças que podem virar a batalha a seu favor. Alessan está mais dividido do que nunca, Devin já não é o rapaz ingênuo que era antes, Catriana apenas deseja redenção e Baerd descobre um novo tipo de magia.

Conseguirá Tigana vingar a memória de seus mortos? Ninguém pode prever as perdas que sofrerão nem que fim terá esse embate. Sacríficios serão feitos, segredos antigos serão revelados e, para que alguns vençam, outros terão obrigatoriamente que cair. 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Por que eu tenho um blog?

Frequentemente eu me pergunto isso. Tenho um blog para registrar minhas impressões de leitura porque gosto de ler. Não sou nenhuma crítica e as vezes não me sinto a vontade para dizer que o que faço aqui são resenhas. São apenas textos onde faço críticas baseadas na minha opinião e, para facilitar, conto um pouco de cada história.

Nunca fui (e continuo sem ser) preocupada com o número de seguidores e comentários no blog, claro que as vezes bate aquela crise de 'ah, meu blog não é bom' e outras vezes penso em desistir porque não consigo manter esse compromisso mais com tanta assiduidade. Já tive as boas fases de escrever mais de vinte postagens em um mês... Esse ano, não consegui chegar em trinta: e já estamos no terceiro mês.

domingo, 23 de março de 2014

Quando tudo volta, de John Corey Whaley

Quando você começa um livro sem expectativas e de repente se surpreende e fica fisgada com a trama e a narrativa do autor, você atravessa a madrugada até chegar à última palavra e enfim dormir satisfeito. Foi assim que me senti com Quando tudo volta. John Corey Whaley simplesmente me ganhou, com uma história aparentemente simples, mas completamente convincente e cheia de sentimentos (sem ser sentimentaloide).

Cullen é um menino de dezessete anos que leva uma vida normal numa cidade pequena e sem graça. Na verdade, ele também é bem sem graça. O oposto do seu irmão, Gabriel, que é extrovertido, simpático, bem humorado. A mãe dos dois é cabeleireira e seu pai trabalha fazendo transporte de equipamentos para escavações de poços.

Recentemente, um primo dos rapazes faleceu devido ao consumo de drogas e a família está em crise. Além de todo esse problema, Gabriel simplesmente desaparece. Se aconteceu algo ruim ou se ele fugiu, ninguém sabe. E ninguém além de Cullen parece estar muito interessado porque surgiu um homem dizendo que naquela remota cidade existe uma espécie de pássaro já declarado extinto e isso, momentaneamente, é mais importante que o sumiço de um rapaz de 15 anos.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Olho por olho, de Siobhan Vivian e Jenny Han

Eu, que não sou muito fã de livros juvenis, gostei muito de Olho por olho. Começo assim.

Lillia, Kat e Mary estão começando o último ano do Ensino Médio na escola da Ilha Jar. Entretanto, embora elas sejam, juntas, as protagonistas e narradoras dessa história, até então, elas não são amigas e nem se falam... aliás, Kat e Lillia já foram amigas, agora não são mais e Mary é novata. O que essas três garotas têm em comum? Motivos para se vingar das mesmas pessoas. E é isso que as une: três garotas distintas com três problemas diferentes e uma palavra: vingança.

Kat está cansada de sofrer bullying por ser de uma família pobre. Lillia quer proteger sua irmã e evitar que certas coisas aconteçam com ela. E Mary precisa se livrar de fantasmas do passado.

Vocês já ouviram aquela máxima que diz que "Um inimigo comum constitui um vínculo de amizade muito mais duradouro do que qualquer outro espírito do homem, dinheiro ou mulher, pode conceber”¹? Pois bem, isso resume o sentido de Olho por olho, a união entre as três meninas é completamente improvável, mas elas estão determinadas a se vingarem e juntas serão capazes de tudo!

terça-feira, 18 de março de 2014

:: PROMOÇÃO :: Cecelia Ahern


Quer ganhar os livros P.s. eu te amo, A vez da minha vida e O presente? Pergunte-me como!

sábado, 15 de março de 2014

Claro que te amo, de Tammy Luciano

A verdade é que li este livro em 2013... e até agora não tinha escrito nada sobre ele, mas inspirada pela leitura de um nacional de Marina Carvalho, decidi tomar essa coragem. É preciso salientar que a opinião exposta aqui não é nova, ela foi postada na fanpage do blog em 16.10.13 (confira aqui).

Atentem para o fato de que eu gosto da Tammy Luciano, acho ela uma pessoa adorável, até tenho ela no facebook. Além disso, li e gostei muito de seu outro livro (Garota replay) porque o achei bem original.

Após ter namorado seis anos e ter sido traída por André, Piera decide assistir de penetra o casamento dele para que possa dar continuidade à sua vida (aquele velho empurrão para cair a ficha), mas nem tudo pode ser tão simples porque sua mãe, que a abandonou quando ela era pequena, apareceu novamente e a vida de Piera está de cabeça para baixo.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Azul da cor do mar, de Marina Carvalho

Eu preciso ser bem honesta com vocês: a autora Marina Carvalho produz histórias que me arrebatam, me fazem rir, vibrar, torcer e suspirar. E são livros que recomendo para quem está chegando agora nesse universo literário: as histórias são leves, engraçadas, com uma linguagem acessível, com tiradas engraçadas e personagens doces, que conquistam fácil o leitor.

O outro livro (Simplesmente Ana) tem uma trama clichê, que me agradou e desagradou simultaneamente. Novamente, foi isso que aconteceu. Apesar de eu ter devorado ambos os livros. Vou explicar cuidadosamente o que aconteceu, além de estabelecer algumas comparações nas tramas da Marina Carvalho.

Eu não sou velha nem li tantos livros assim, mas já sou um pouco chata e seletiva no que consumo. Marina Carvalho tem muito talento, mas sinto que ainda falta um tanto de maturidade e criatividade nas suas elaborações, tanto pela construção da trama quanto dos personagens. Pensando em público alvo, ela é perfeita.

Poseidon, Anna Banks

As vezes faz bem pegar um livro assim sem pretensão nenhuma e se descobrir envolvido com a história. Dei essa sorte com Poseidon, da autora Anna Banks.

Emma está curtindo suas férias, antes do último ano escolar, com sua melhor amiga Chloe na Flórida quando, sem querer, esbarra num rapaz lindo que (coincidência total!) tem os olhos da mesma cor que o dela: violeta.

Ela não faz ideia de que Galen (o tal rapaz) possui algumas explicações para suas estranhices, além de estar procurando-a justamente porque ela pode, por meio dessas explicações, dar um novo rumo ao seu povo, os Syrena.

Mas é nessa viagem que Chloe é atacada por um tubarão, deixando Galen muito confuso sobre Emma, afinal, ela podia ter salvo a amiga! Apesar das certezas, agora ele precisa se aproximar para descobrir mais sobre ela e explicar a ela mesma quem ela é.

terça-feira, 11 de março de 2014

Anjos à mesa, Debbie Macomber

Este foi o terceiro livro da autora Debbie Macomber que tive oportunidade de ler... e, com ele, desencantei da mulher definitivamente. Anteriormente, eu havia elogiado a forma que a autora conduzia seus clichês... mas agora percebi que ela repete os mesmos clichês e, se antes eles me pareceram bem empregados, agora foram simplesmente mais do mesmo.

Anjos à mesa conta a história de um casal que não devia ter se conhecido ainda, mas por interferência de alguns anjinhos (Shriley, Goodnes, Mercy e o novato Will) terminaram se esbarrando... Acontece que Lucy está abrindo um restaurante enquanto Aren está iniciando uma coluna como crítico gastronômico. Mas esses anjinhos, em meios aos humanos, aprontam coisas que podem comprometer o futuro desse amor e precisam, interferindo o mínimo possível, corrigir seus deslizes!

Essa turminha vai viver grandes aventuras! Foi isso que senti: um enredo repetido, apenas reconfigurado. Debbie Macomber é uma famosa romancista estadunidense e já tem um público cativo, então fica aquela impressão de fórmula pronta do sucesso.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Coisas que ninguém sabe, Alessandro D'Avenia

Coisas que ninguém sabe é uma leitura difícil, apesar de ser juvenil, o autor usa de uma linguagem cheia de metáforas, erudita e extremamente poética (não gosto!). Não é o meu tipo favorito, me afetou, mas não me arrebatou. D'Avenia me ganhou na construção dos personagens e na forma que desenvolveu sua trama. Transformando o comum em especial.

Margherita, aos 14, está a começar o liceu (ensino médio) quando recebe a notícia que seu pai foi embora de casa. Agora, está em crise. Mas aos poucos junta em si coragem, incentivada pela avó, um professor e um colega da escola, a empreender-se numa viagem em busca do pai.

Há uma beleza estranha na lenta composição e exposição dos fatos.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Saldo do mês de fevereiro

E as leituras seguem em 2014... num ritmo mais lento que antes, mas é o que dá!

Li em fevereiro:
O teorema Katherine
Anjos à mesa
Mago - Mestre

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Mago - Mestre, de Raymond E. Feist [SEM SPOILER]

Atenção! Esse texto não possui nenhum segredo de enredo do livro Mago - Aprendiz. Caso você já tenha lido o primeiro volume da série, leia a resenha com spoiler.

Em Mago Mestre, Raymond E. Feist dá continuidade à saga épica de Midkemia. Quatro anos após a invasão de seres de outro mundo, Pug e seus amigos estão separados.

Pug está prestes a compreender os mistérios da sua magia e conhecendo melhor quem são esses inimigos. Tomas, agora um guerreiro, está se transformando em um ser completamente diferente. Os príncipes Arutha e Lyam estão envolvidos em conflitos políticos que podem comprometer a Coroa, o Reino e o futuro de toda Midkemia.

Com uma trama cada vez mais elaborada e envolvente, Feist nos traz respostas e detalhes sobre acontecimentos do primeiro livro (quem são de fato os invasores e o que querem?), além de nos apresentar mais e melhor a cultura das pessoas do Reino, dos Elfos e Anões... e dos Magos!

Mago - Mestre, de Raymond E. Feist [COM SPOILER]

Atenção! Esse texto possui segredos de enredo do livro Mago - Aprendiz. Caso você não tenha lido o primeiro volume da série, leia a resenha sem spoiler.

Em Mago Mestre, Raymond E. Feist dá continuidade à saga épica de Midkemia. Quatro anos após a invasão de seres de outro mundo, Pug e seus amigos estão separados.

Após ter sido capturado pelos tsurani, Pug está sendo escravizado no outro mundo há quatro anos e tendo a oportunidade de conhecer melhor quem são esses inimigos e o que eles querem em Midkemia, além de podermos compreender melhor sobre a magia de Pug e porque ele não conseguiu desenvolvê-la anteriormente. Tomas, por ter recebido o presente do dragão, está se transformando num ser completamente diferente e altamente perigoso para os povos que o cercam e o seguem; e mesmo sendo um grande guerreiro que lidera os elfos e anões, representa grande perigo por causa da dualidade que guarda em si. Os príncipes Arutha e Lyam estão envolvidos em conflitos políticos que podem comprometer a Coroa, o Reino e o futuro de toda Midkemia, pois o Trono está prestes a ser usurpado, o Rei está cada vez mais louco.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Quero não, queria!

Já faz um tempo que dei um tempo nas compras de livros. Aliás, essa semana o Submarino está com uma promoção bem excelente (aqui). E eu acessei pensando: "Eu não posso perder", mas a verdade é que posso. Aliás, estou perdendo. Tenho muitos livros na estante que quero ler, tenho outros bem antigos, tenho outros que ganhei de presente e penso que é desconsideração com quem me deu estar ignorando-os. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

:: PROMOÇÃO :: MAGO - APRENDIZ ::


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domingo, 9 de fevereiro de 2014

O teorema Katherine, de John Green

Um livro que me fez pensar em expectativas por dois aspectos: (1) se você tiver muitas (e determinadas) expectativas, não vai gostar e (2) ele trata de um personagem que cresce cercado por expectativas e é meio frustrado.

Colin é um rapaz que, aos 17 anos, foi dispensado pela 19ª vez. Todas as suas namoradas, sem exceção, chamavam-se Katherine. Agora, para superar esse mais pé na bunda, ele e seu único amigo, Hassan, decidem partir numa viagem de carro sem destino. Desde pequeno, Colin e sua família sabem que ele é um prodígio. Logo, ele pretende ter seu momento eureca e fazer algo para ser considerado verdadeiramente importante pro mundo (e para reconquistar a Katherine XIX). Aliás, Colin é um fug* fazedor de anagramas! Em sua viagem de carro, eles vão parar numa cidade bem do interior e são contratados por Hollis, a dona da fábrica que sustenta toda a cidade a escrever, a partir de entrevistas, a história da cidade e da fábrica. Logo Colin que não sabe contar uma história com começo, meio e fim! E é nisso que Lindsay, filha de Hollis, vai os ajudar.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Saldo do mês de janeiro...

2014 começou bem bacaninha nas leituras...

Li:
Álbum de casamento (confira a minha opinião aqui)
Max e os felinos (confira minha opinião aqui)

Abandonei:
Noites italianas (entenda o motivo aqui)

Queria ter lido mais, mas não deu e dessa vez estou tranquila, estou começando a me adaptar a esse novo ritmo de leitura mais lento, eu queria ter lido pelo menos uns quatro livros, mas também tenho me dedicado a outras coisas que mostro abaixo sem falar que o livro Noites italianas ocupou muito tempo e não deu um bom retorno...

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Mulheres que me fascinam na literatura #3: Lolita

Era Dolores quando assinava o nome. Mas, em meus braços, era sempre Lolita.


É muito difícil conseguir sintetizar a personagem Lolita em um pequeno texto, por ter sido meu livro favorito de 2013 e por ser tão complexo. Não se pode definir como um livro que narra uma história com pedofilia porque o que Nabokov produziu vai além disso.

Por ser um livro narrado em primeiro pessoa, vemos Lolita através do filtro da paixão de Humbert Humbert e também vemos a história a partir do seu ponto de vista e, claro, ele é a vítima. E, sim, ele conseguiu me convencer.

domingo, 26 de janeiro de 2014

A difícil decisão de abandonar um livro...

E porque eu fiz isso com Noites italianas.

Sim. Fiz. Dito isso, preciso dizer também que me esforcei, há longos dias e semanas estou me esforçando para fluir com a leitura desse livro e não estou conseguindo.



A autora narra suas vivências (e eu não sei até que ponto verdadeiras ou inventadas) de uma forma lenta e dolorosa, definitivamente muito desgastante e completamente diferente do que eu estava pensando. Não é uma leitura para mim.

Não tenho preconceito com biografias (aliás, amo o gênero), mas a Kate não me fisgou e eu não vejo motivos para insistir em algo que, para mim, não funcionou.

Há quem vá amar este livro, admirar a Kate e até mesmo se identificar com sua melancolia mas eu não.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Max x Pi - impressões pessoais


Primeiro li o Pi. Depois o Max. Com um intervalo de meses entre eles. Não há como julgar qual dos dois é melhor. Apesar de terem o "mesmo ponto de partida", os autores (e seus livros) tomam rumos diferentes e chegam em lugares diferentes. Mas vou pontuar aqui o que achei de semelhanças e diferenças.

Em ambos, um rapaz (sendo o Pi mais novo que o Max) sobrevivem a um naufrágio e ficam à deriva em um bote/escaler com um tigre/jaguar. São jovens, numa embarcação pequena, com um felino. 

Em Pi, além do tigre, ele começa sua aventura com outros animais (um orangotango, uma zebra e uma hiena). Max começa sozinho e, sem querer, resgata o jaguar. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Max e os felinos, de Moacyr Scliar

Max Schmidt é um jovem alemão, filho de um peleiro (um homem que vende peles de bicho, eu não conhecia o termo, ok) e, apesar de conviver com peles de animais, Max nutre um particular medo por um tigre empalhado que seu pai tem na sua loja, resultado de uma caçada na Índia. 

Desde pequeno, adorava histórias de aventura e sempre lê e relê uma coleção de livros cujo personagem principal viaja para vários países, é quando Max começa a se interessar pelo Brasil. Na Universidade, conhece um professor que também já viajou para o Brasil e adora suas histórias.

No período em que o Nazismo toma conta da Alemanha e a vida não está fácil para ninguém, para piorar as coisas, Max se envolve com uma mulher casada com um nazista e, quando o marido descobre a traição, Max precisa fugir para longe... o Brasil! Acaba embarcando num cargueiro com pessoas um tanto estranhas e, em pouco tempo, o barco afunda e Max fica à deriva num escaler com um... jaguar!

domingo, 19 de janeiro de 2014

Por que você não lê biografias? [Parte 3]



Eu adoro biografias! Nunca escondo isso de ninguém! E hoje pretendo retomar uma série sobre biografias que comecei em fevereiro do ano passado e fui impedida (por preguiça) de continuar. Vou fazer um apanhado do que apresentei a vocês no ano passado e dizer o que mudou, para mim.

Aqui no blog já foram resenhadas algumas biografias como Olga, A ira de Nasi, Giane.

Na parte nº 1 [leia o post na íntegra] eu falei para vocês qual foi a primeira biografia que li na vida e falei de umas outras, sugerindo que vocês procurassem biografias sobre pessoas que vocês têm interesse em conhecer ou que tenham passado por situações extremas, interessantes, relevantes.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Álbum de casamento, de Nora Roberts

Para começar, a editora Arqueiro fez o charme de mandar esse lindo kit:




Depois a autora faz a gentileza de começar simplesmente assim:


Então, não há como resistir....Clichê do começo ao fim. E mesmo assim, adorável! Acabei de descobrir que a Nora Roberts tem a mão boa para romances e que eu estava perdendo muito ao torcer o nariz para ela... 

Sou um pouco chata com romances, eles têm que ter um encanto muito bom para me prender sem me perder do começo ao fim e este foi um daqueles que eu não queria largar até chegar ao desfecho.

Mac, Parker, Emma e Laurel são amigas desde crianças e sempre gostaram de brincar de Casamento. Adultas, passam a trabalhar juntas na produção de casamentos. Parker, a dona da mansão que é usada, é a "líder" do grupo, a mais organizada, que dá conta dos mínimos detalhes e agenda as reuniões, lida com todas as mães e noivas difíceis. Emma é a decoradora e florista das festas. Laurel é a "doceira". E, por último, nossa protagonista nesse volume, a Mac é a fotógrafa.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Clichês, romances água-com-açúcar e meus preconceitos

Peça ao meu namorado (pessoa que mais convive comigo) uma dica de livro para me dar e ele vai logo dizer "ela não lê muito romance". 



Criei um preconceito imenso com livros de romance e nem sei bem dizer o motivo. Talvez tenha sido uma tia que trabalhava numa locadora e conseguiu me fazer ver diversos filmes daqueles tipo comédia romântica bem clichêzinhos que basta ler a sinopse para você saber o final. Fiquei meio avessa aos romances com enredos pouco elaborados.

E tenho um particular desafeto por Nicholas Sparks (perdoem-me os que gostam, eu o acho repetitivo), mas, definitivamente, eu gosto de romances.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Recomeçando e meta de leitura de janeiro

Acredito muito que: "sem expectativas, sem decepções". Mas não consigo deixar de querer o melhor para o meu querido blog. Cheguei a tomar a grande decisão de abandoná-lo, mas ainda não estou pronta para fazer isso de vez. Farei aos poucos. Além disso, tenho muitos livros que recebi de editoras que confiaram em mim, então pretendo ler todos e, só então, posso dizer que estou com a consciência tranquila.

Para 2014, não vou prometer nada nem a mim nem a ninguém.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Metas para organizar as leituras em 2014

Este será um post mensal, agregado à coluna Saldo do mês. Agora, além de fazer um apanhado sobre os livros lidos, resenhados e recebidos, vamos acompanhar juntos quais tópicos dessa listinha eu cumpri.