sexta-feira, 31 de julho de 2015

Saldo do mês de julho - 2015

É um grande prazer trazer esse post ao ar e, o melhor de tudo, é que ele possui algum conteúdo.

Estou saltitante de alegria por poder dizer que eu li 11 livros em julho. Foram eles:
  1. Uma curva na estrada, Nicholas Sparks - ***
  2. Harry Potter e a câmara secreta, J. K. Rowling - *****
  3. O duque e eu, Julia Quinn - *****
  4. O velho e o mar, Ernest Hemingway - ***
  5. O visconde que me amava, Julia Quinn - *****
  6. A fantástica fábrica de chocolate, Roald Dahl - ****
  7. Um perfeito cavalheiro, Julia Quinn - ***
  8. Os segredos de Colin Bridgerton, Julia Quinn - ***
  9. Orgulho e Preconceito, Jane Austen - *****
  10. Um irreparável engano, Stacy Absaloon - ***
  11. Intimamente estranhos, Day Leclaire - ***

Várias postagens foram ao ar também.

Uma curva na estrada, Nicholas Sparks
O Duque e eu, Julia Quinn
Lendo Harry Potter: A câmara secreta
O visconde que me amava, Julia Quinn
A fantástica fábrica de chocolate, Roald Dahl

Isso é um milagre!!!!

Comprei vários livros em julho, mas não tenho como fotografá-los, então saí catando as fotos que eu havia mandado pelo WhatsApp para algumas pessoas hehe, qualidade zeroooo e algumas são pela webcam no notebook pois foram pelo WhatsApp Web.

Foram eles:

Porque mainha me pediu um romance clichê...e custou R$15

R$ 19,90, R$ 15,00 e R$ 25,00 respectivamente. O primeiro comprei porque queria muito ler, o segundo porque tava a fim de ver o filme, mas nem li nem vi e o terceiro comprei pro meu irmão que adooora colorir.
Por último,
Mais Julia Quinn, todos juntos custaram R$ 60,00.

Esse mês foi pra editora Arqueiro, hein?!
Como foi o mês de vocês?!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

A fantástica fábrica de chocolate, Roald Dahl

Encontrei um ebook de A fantástica fábrica de chocolate enquanto procurava algum livro para minha prima de 9 anos ler e fiquei interessada em eu mesma lê-lo. E até tinha pensado em incluí-lo na Maratona Literária 24 horas, mas não deu tempo. Ok.

Antes de escrever aqui a minha opinião, gostaria de saber se todos vocês já assistiram a alguma das adaptações e preciso logo de cara declarar que ambas seguem bastante fiéis ao enredo do livro, embora existam alguns detalhes que diferem, mas não chegam a desvirtuar a história. Só queria ressaltar que o humor original do Wonka é o do primeiro filme, interpretado por Gene Wilder.


Embora, claro, Johnny Depp não peque nem um pouco na interpretação desse personagem excêntrico e maravilhoso.

A história: Charlie é um menino bem pobre que vive com seus pais e seus quatro avós e sua vida estava indo ruim como sempre quando Willy Wonka, the amazing chocolatier, decide convidar 5 crianças a visitarem sua fábrica, fechada aos humanos há muitos anos por causa da inveja de outros fabricantes de chocolate. A seleção será a sorte: 5 bilhetes dourados foram embrulhados aleatoriamente em barras de chocolate Wonka.

Apesar de toda a expectativa, as chances de Charlie encontrarem o convite dourado são... zero! Aliás, não, pois seu aniversário está chegando e ele sempre ganha de presente 1 barra de chocolate Wonka.

Na fábrica de chocolate, as 5 crianças sorteadas vão conhecer um universo fantástico e maravilhoso!

MAS, vamos falar de Clive Staples Lewis! Sim, o autor de As crônicas de Nárnia quando ele fala sobre literatura infantil e o quanto as crianças querem facilidades e coisas mágicas! A fábrica é esse lugar mágico, cheio de facilidades, coisas fáceis e encantadoras, cômodas, tudo de perfeito ao alcance das mãos. Mas o livro, por si, não é isso.

A maioria das crianças do livro também se encaixam nas características citadas por Lewis. Apenas o protagonista é uma criança bem educada, os outros são crianças completamente irritantes, mimadas e que querem ter tudo na mão com facilidade. Sendo: um menino muito guloso, um menino que assiste TV o tempo todo, uma menina que só faz mastigar chicletes e uma menina muito mimada. Crianças sem limites que não sabem ouvir, obedecer ou respeitar.

Acabamos descobrindo que são crianças completamente impróprias para o real objetivo do Wonka ao convidá-las para conhecer a fábrica.

Mas algumas coisas precisam ser pensadas aqui: a culpa do mau comportamento das crianças, no livro, se restringe à educação oferecida pelos pais em casa, pais muito permissivos, que fazem todos os gostos dos seus filhos acabam construindo crianças monstros.

Charlie, em sua humildade, é a criança mais educada, obediente e respeitosa. No fim, concluímos que existe um universo fantástico e cheio de facilidades, mas que requer um bom comportamento, que coisas boas surgem por conquista e merecimento.

Um excelente livro para refletir junto das crianças sobre o comportamento infantil.

sábado, 25 de julho de 2015

O visconde que me amava

Não sei como é possível que esse livro tenha sido ainda mais fofo que o anterior... na verdade, ambos estão ainda disputando entre meus favoritos da série e, posso dizer isso meio tranquila, pois já li os quatro primeiros.

Em O visconde que me amava conhecemos a história romântica de Anthony, o irmão mais velho da família Bridgerton, o responsável por proteger e zelar pela família desde a morte do pai quando ele tinha 18 anos. Agora, 10 anos depois, chega o momento de ele começar a pensar em dar um fim na sua vida de libertino e engajar num compromisso sério e, prático como ele é, a pessoa certa é Edwina Sheffield, pois um dos ideais de Anthony é ter uma esposa que possa respeitar e ter filhos, mas não amá-la.

É sabido por todos que, para conquistar a mão de Edwina, é preciso primeiro agradar e obter a aprovação de sua meia-irmã Kate. Entretanto, para dificultar a vida de Anthony, Kate não acredita que um homem possa deixar de ser um libertino e que um libertino jamais poderá ser um bom marido e, para proteger a irmã, se opõe de todas as formas a esse cortejo.

Buscar a aprovação de Kate gera uma estranha aproximação entre eles dois e muitas coisas podem fugir dos planos de Anthony... e Kate percebe que pode estar talvez enganada sobre a personalidade do visconde.

Claro que vocês já sabem o final! Claro que eu já sabia, mas não havia como não amar. Não há como não se derreter pelo doce envolvimento de Anthony e Kate, a forma que o casal vai se aproximando e criando uma amizade, um vínculo. Os "problemas" que surgem também são bem compreensíveis e Anthony Bridgerton está agora mesmo duelando com Simon Basset pelo meu coração. Esse livro não perde em nada pro primeiro. Encanto a mil.

Julia Quinn é exatamente isso: pegar um enredo super comum, com personagens clichês, a mocinha forte, o mocinho ideal e transformar numa história excelente, interessante, prazerosa de ler. Confesso que, quando começo os livros dessa série, custo a largar e, tendo tempo, só paro quando termino e vocês sabem que eu era bem resistente a esses livros de romance 

Recomendo demais!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Lendo Harry Potter: A câmara secreta

Esse post vai seguir a mesma linha de publicação de Lendo Harry Potter: A pedra filosofal pois eu não tenho intenção aqui de chegar e resenhar Harry Potter, embora eu esteja sendo muito pretensiosa se pensar que eu resenho algo nesse blog, me contento de saber que expresso minhas opiniões de leitura...

Falar sobre Harry Potter é mexer num assunto que durante anos foi tão blargh para mim e agora fico até incomodada de admitir que gosto dos livros, pois fere meu orgulho de anteriormente não ter mostrado nenhum interesse.

Lembro que, quando pequena, meu pai alugou o filme numa locadora e achamos as cenas um tanto escuras e minha mãe me  proibiu de assisti-lo porque eu tinha problemas com filmes, gibis etc que não possuíssem uma ambientação bem clara. Parece uma grande bobagem e um mau argumento, mas é a verdade.

Os livros chegaram na minha vida bem depois disso, mas o interesse não despertou. Como eu já comentei com vocês, tenho os livros desde 2011 e li o primeiro em 2013, nessa estatística de certeza eu leio o 3º em 2017!!

No começo, esse me pareceu enfadonho... tão enfadonho quanto o começo do primeiro e tudo que eu sentia era uma tremenda vontade de dormir ou cochilar, enfim, abria HP2, lia uma linha e dormia um bocado. Mas depois as coisas começaram a melhorar e o livro começou a fluir super rápido de modo que li por inteiro entre os dias 14 e 16 de julho.

Mas devo observar que algumas coisas já começam a saltar aos meus olhos sobre como a autora escreve, muito bem por sinal, mas os mistérios são sempre solucionados apenas no final, aparecem pistas sim, mas não são suficientes para o leitor sentir aquele aha!  e descobrir sozinho, não sei quanto isso me incomoda, mas gosto de livros que o leitor consegue achar as respostas sozinho, se quiser. Estou conseguindo me fazer entender?

Esse último ponto citado não diminuiu meu afeto pelo livro que ganhou nota 5 no skoob, mas fico me perguntando se todos os problemas vão ser o Lord Voldemort no final e se coisas como a ajuda de Dumbledore vão aparecer aleatoriamente e justamente quando Harry mais precisa...

No mais, Gleidson disse que vou gostar mais a partir do 3º. Se eu gostar, diminuirei a nota desses dois primeiros para 4... e isso me fez lembrar aquele conceito da Hazel de guardar o 10 para a pior dor de todas... eu devia estar guardando minhas 5 estrelas?

sábado, 18 de julho de 2015

2ª Maratona Literária 24h [ATUALIZAÇÃO]

Para começar, cliquem nesse link para compreender o que é e como acontece essa maratona literária 24h que está sendo promovida pela Duda do Book Addict.

Após ter parcialmente retornado às leituras, apareceu-me no feed do facebook a proposta da maratona e eu pensei: por que não participar? Essa ideia somada ao fato de eu ter comprado os livros 2, 3 e 4 da série Os Bridgertons da autora Julia Quinn hoje (dia 18) e também o livro Cidades de papel na quarta (dia 15), me fez tomar a decisão.

Os livros escolhidos até então são:
- O visconde que me amava, Julia Quinn, com a ressalva que eu já o comecei e estou atualmente na página 39/290, daqui a pouco atualizo em que página começarei o domingo.
- Cidades de papel, John Green, porque tipo eu quero bastante ver o filme.
- O velho e o mar, Ernest Hemingway, pois ter trocado o nome do blog não fez com que eu deixasse de amar clássicos; eu continuo precisando dessas leituras para crescer como ser humano.

Existem outros livros que podem ser agregados, é claro, mas creio que nem terei tanto tempo assim porque (1) virei da sexta pro sábado lendo O duque e eu, ou seja, estou sem dormir direito ainda, porque (2) eu ainda não voltei ao meu super ritmo de leitura frenético e, por último, porque (3) Jean precisa da minha atenção aleatoriamente.

Então, aos poucos vou fazendo novas atualizações nessa postagem sobre possíveis inclusões, exclusões, conclusões etc.

**ATUALIZAÇÃO - 19-07 - 14h**

Li quase nada, pois acordei mais de 12h e estava cozinhando...
Estou na metade de O velho e o mar e na página 98 de O visconde que me amava.

**ATUALIZAÇÃO - 19-07 - 17h45**

Terminei, enfim, O velho e o mar após diversas pausas e aleatoriedades como cozinhar, almoçar, conversar com minha mãe e fazer umas pesquisas... Li em ebook, outra coisa que ainda não consigo fazer com a mesma agilidade dos livros físicos.



**ATUALIZAÇÃO - 20-08 - 0h35**

Não li tanto quanto tinha planejado, mas incrivelmente me sinto super satisfeita... primeiro porque há muito tempo que não passo muito tempo lendo, segundo porque ao longo do dia fiz outras coisas que me impediram de me dedicar exclusivamente à leitura como era a proposta, mas todo o esforço foi válido!

Li O velho e o mar e encerrei o dia na página 264/290 de O visconde que me amava, só falta um tiquinho para acabar que eu parei para vir atualizar aqui. Mais de 300 páginas lidas, nada de excepcional, mas muito importante para mim.

O Duque e eu, Julia Quinn

Gente, morri de tanto amor nesse livro e não tenho nada para dizer... Me negava tanto e sou uma leitora de romances históricos sempre voraz pelas madrugadas e derretida com seus mocinhos cativantes e másculos e fortes e arrebatadores... ou avassalador no caso de Simon Basset, Duque de Hastings.

O enredo base é o alto do clichê: uma mocinha em idade de casar, mas considerada desinteressante (leia-se: tem três irmãos enormes que repelem qualquer pretendente) e um bom partido que está fugindo de casamento decidem se unir num plano que favorece os dois. Fingindo estar cortejando Daphne, Simon incentiva outros rapazes a fazê-lo também (e ela pode enfim arrumar um marido) e ele afasta todas as outras mocinhas interessadas.

Acontece que, é claro, lógico e evidente, eles acabam se apaixonando verdadeiramente um pelo o outro, apreciam estar juntos, sentem desejo, saudades e outros sentimentos fofurices, mas algumas coisas impedem o relacionamento, como o fato de Simon ser o melhor amigo do irmão mais velho de Daphne que detesta a ideia deles dois juntos ou também umas promessas feitas por Simon a si mesmo de que jamais se casaria, construiria família, teria filhos etc - exatamente o sonho de toda mulher do século XIX e Daphne.

Os personagens, todos eles, são adoráveis e me faz pensar sobre alguns pontos dessas séries de romances que são independentes entre si: geralmente, os livros focam só e somente no casal principal, dando uma breve introdução ao próximo casal no fim do livro para ambientação do leitor, mas não é o que acontece aqui, todos os personagens aparecem durante todo o livro e têm sua própria importância no desenrolar da trama principal (e isso me alegra pois verei Daff e Simon mais vezes no futuro); por isso mesmo, todos os personagens são bem vindos. Ok, as vezes aqueles irmão super protetores me deram nos nervos porque eu particularmente detesto essa característica nas pessoas.

Um ponto forte é que verdadeiramente há química entre o casal, Julia Quinn faz isso com maestria... eles mantém bons diálogos, engraçados e inteligentes que vão gerando um envolvimento não só entre eles, mas com o leitor também. Ri e muitas vezes senti meu estômago se apertar com tanta expectativa e amor. Quando terminei o livro, o dia já estava amanhecendo!

O livro inteiro é maravilhoso e a cereja do bolo é a abertura de cada capítulo com uma manchetezinha sensacionalista de Lady Wistledown, a colunista anônima de fofocas que anda deixando Londres inquieta. A colunista nos oferece uma visão de como a sociedade anda comentando os fatos.

Enfim, eu sempre acho esses romancezinhos clichês e o que diferencia alguns dos demais é como a autora consegue construir, conduzir e abrilhantar sua trama, Julia Quinn fez isso com um toque de humor, com uma paixão verdadeira e irresistível em O duque e eu e já me sinto ansiosa para ler os próximos.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Uma curva na estrada, Nicholas Sparks

Primeiro: eu não sou e nunca fui fã de Nicholas Sparks, este seria, por si só, um bom motivo para nem me arriscar a ler livros do autor. Minha motivação foi minha mãe ter pedido algum romance clichê...
Eu gostei do livro e dei 3 estrelas no skoob, mas há alguns pontos na história que me incomodaram um pouco. A base do enredo é a seguinte: Miles e Missy tinham um casamento perfeito até que Missy foi atropelada deixando Miles viúvo aos 30 anos de idade com um filho de 5 anos para criar.
Ele, por ser subxerife, tentou de diversas formas conduzir um inquérito para encontrar o culpado e não obteve sucesso.
Dois anos após o acidente, a professora de Jonah, seu filho, solicita a presença dele na escola para conversar a respeito do desempenho e de algumas dificuldades que o menino está enfrentando no aprendizado. Logo de cara, Miles se sente atraído por Sarah aos poucos eles vão desenvolvendo uma amizade que resulta num namoro.
Quando tudo parecia estar perfeito, surge um detalhe a respeito da morte de Missy que vira a cabeça de Miles e pode separá-lo de Sarah...
O livro é narrado pelo culpado pela morte de Missy, em alguns momentos ele nos mostra seus pensamentos em primeira pessoa, em outros ele vai falando dos fatos em terceira pessoa. Eu achei essa dinâmica muito boa, exceto pelo fato de ele ficar se repetindo sobre o acidente... claro que uma pessoa que comete tal "crime" carrega um peso amargo dentro de si e fica meio obcecada com os fatos... aliás, esse é um ponto positivo que merece ressalva: Sparks conseguiu passar boa parte da angústia que o culpado sente, mesmo que sejam tão breves seus trechos.
Na reviravolta do caso (e aí eu já tinha pesquisado quem era afinal o assassino e já sabia) senti que alguns caminhos que o autor seguiu foram uma forma de desviar demais o leitor do verdadeiro culpado e isso descaracteriza o livro como suspense. Mas eram segmentos extremamente necessários para que a trama seguisse como seguiu.
Uma coisa que me incomodou, não mais como um ponto negativo do livro, mas uma característica humana: mesmo já se relacionando com Sarah, Miles prioriza muito sua esposa morta. Achei muito tolerante da parte de Sarah aguentar alguns chiliques dele pois eu sei o quanto deve ser difícil perder uma pessoa que amamos e ainda mais da forma que acontece no livro, mas se ele estava se sentindo disposto a entrar numa nova relação, era chegado o momento de deixar o passado para trás. Ou não? É justamente o desespero do caso mal resolvido que impede Miles de seguir em frente.
Tirando todas essas minhas picuinhas com Sparks, foi uma bela história de amor e perdão, de companheirismo e de honestidade. E que me surpreendeu pois eu sou não-fã declarada do autor e acabei me envolvendo com essa história tanto que, no meio dessa longa crise que venho enfrentando, esse foi um livro que me acompanhou no ônibus e em algumas madrugadas.