quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Semana do Clássico: Frankenstein


Então, queridos, hoje é o segundo dia da semana do clássico e nós vamos conhecer umas coisinhas interessantes sobre o livro Frankenstein ou o Prometeu moderno da autora Mary Shelley.

Como eu disse antes, depois que eu descobri que Frankenstein era o criador [e não a criatura], o título "o Prometeu moderno" passou a fazer todo sentido. Por quê?

Prometeu é um herói da mitologia grega e dentre muitas façanhas ele roubou o fogo do Olimpo e para entregá-lo a Humanidade. Como punição, Zeus o condena a passar 30 mil anos acorrentado, tendo seu fígado bicado todos os dias por uma águia afinal o fígado se regenera.
Mas se você achou meu resumo sobre o mito uma porcaria, você pode ler com mais detalhes.

A ideia de escrever Frankenstein surgiu quando a autora Mary Shelley em seus dezenove anos, estava viajando com seu noivo e eles e mais dois amigos fizeram uma aposta para ver quem escrevia a pior história de horror. E a origem do enredo partiu de um pesadelo da autora. Entre os quatro, ela foi uma das únicas a concluir e publicar a história (1818) , que nas primeiras edições não tinha seu nome.


A primeira adaptação cinematográfica para a história veio quase um século depois, em 1910, com Mary Fuller como Elizabeth, Charles Ogle como o Monstro e Augustus Phillips como Frankenstein. E essa foi a única adaptação onde o monstro foi realmente criado [e não retalhado a partir de restos mortais, como nas adaptações posteriores].

Até mesmo considerado um dos marcos iniciais da ficção científica, quase dois séculos depois, Frankenstein ainda é um livro muito atual. Como? Pense nos estudos com células tronco e clonagem como uma possibilidade de criação artificial da vida. Se você quer saber mais sobre esse tema, recomendo que leia esta reportagem do jornal da Unesp que mostra os pontos interessantes de uma dissertação de mestrado que aborda o livro. 

E, por fim, como não falar sobre os temas que Frankenstein abrange de uma forma tão objetiva? a relação entre criatura e criador e as consequências da interferência da ações do homem na Natureza são certamente a mais evidentes, recaindo sobre o teor religioso.

Espero que tenham achado tudo isso interessante!
Até a próxima com mais Frankenstein!

|| Créditos:
Imagem nº 1: Prometheus Bound de Peter Paul Rubens. Disponível em: Google Art Project.
Imagens nº 2 e 3: filme Frankenstein, de 1910, Edison Studios.

12 comentários:

  1. Eu curto o personagem, e já vi os filmes, mas confesso que nucna me senti tentada a ler a obra. Algo não despertou a curiosidade. Pode ser que isso mude com o passar dos anos.


    Afinal, os clássicos não morrem.

    liliescreve.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. Não entendi uma coisa, 'Prometeu é um herói da mitologia egípcia' ele não é da mitologia grega?

    Como eu disse em outro comentário, eu venho adiando a leitura do Frankenstein, e graças a tuas postagens eu to começando a me questionar de PQ eu ainda não li sobre ele? hehehehe

    Muito bom, to adorando a semana do clássico

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Corrigido! Eu tava no mundo da lua. Obrigadaaa!!!

      Excluir
    2. Desculpa, eu não quis ser chata. Foi mais forte que eu. hehe

      Excluir
  3. Ahhh... eu acabei de terminar de ler Frankenstein! Antes de assistir a versão com Robert de Niro tbm achava que o "monstro" era o Frankenstein, e não o criador dele. Achei incrível o livro! :D

    Beijos!
    Camila

    ResponderExcluir
  4. O que eu acho mais incrível é que as histórias mais assustadoras, com um "terror" mais denso, são pesadelos reais dos autores.
    Já li sobre vários casos de sucessos literários que vieram de sonhos ou foram baseados neles.
    Incrível o que nosso cérebro é capaz de produzir.
    bjs

    ResponderExcluir
  5. Eu tenho pesadelos e corro pro colo da mamãe, ela teve um pesadelo e escreveu um baita livro...rsrs

    Gostei bastante de conhecer a história e saber um pouco mais sobre isso.

    Thais Vianna
    @dathais

    ResponderExcluir
  6. Acredito que um clássico só pode ser considerado como tal quando suas ideias continuam vivas mesmo depois de décadas (no caso séculos). Por isso achei bem interessante você ter citado sobre essa relação com a ciência atual, mas também existe algo a mais. Pelo menos é o que dá para imaginar antes de ler a obra.
    Não devo ser o único a achar o primeiro filme muito mais assustador do que os demais, né? rs

    Beijos!
    Ricardo - www.blogovershock.com.br

    ResponderExcluir
  7. Nossa que post interessante, amei \o/
    E cada dia estou com mais vontade de ler esse livro, já o tenho na minha estante, basta colocar na lista do mês.

    ResponderExcluir
  8. Caramba, quem ia imaginar que um pesadelo iria gera um clássico? rs'

    Que interessante, é bom saber mais sobre autor e livro :)

    ~> Beijusss...;*

    ResponderExcluir
  9. Ah, quase esqueci, essa definitivamente não é a imagem de Frankenstein que tenho, quando imagino ele rs' A imagem que me vem a cabeça é a do seu post anterior =*

    ResponderExcluir
  10. Caara, como é interessante saber o porquê e como surgiu a ideia de Frankenstein. Eu não sabia nada sobre. Frankenstein, realmente, é interessante. Muito obrigada pela Semana do Clássico.

    ResponderExcluir

Obrigada!