Oi, gente, tudo
bomm? Hoje nós encerramos a primeira semana do clássico do blog, mas em
breve teremos mais e com novidades - leiam a parte azul no final.
Victor Frankenstein
era um jovem inteligente e aplicado que tinha grande confiança no seu potencial
e acreditava estar destinado a realizar uma grande obra. Depois de muitos
estudos, ele descobriu como dar vida à matéria inanimada e criou um homem com
estatura e força sobre-humanas entretanto seu sonho se torna um pesadelo [frase
clichê, haha] quando a criação desperta e ele percebe que criou uma aberração,
um monstro.
Criador e criatura
se separam por um período, até que tornam a se encontrar ambos nutrindo o mais
profundo ódio do outro.
Agora me dei conta
que já falei tudo sobre Frankenstein nos outros dois posts dessa semana [aqui e aqui]
Então, durante a
leitura, senti uma enorme revolta mas preciso admitir que não senti medo.
Conhecemos o monstro e vemos que ele, por ser dotado de sentimentos humanos, só
deseja ser amado. Entretanto, suas feições causam horror nas pessoas e ele
passa a comportar dentro de si todo o ódio que é capaz. E minha revolta é
justamente por pena dele. Ele fazia o bem querendo ser aceito, mas só recebia
crueldade das pessoas. Uma injustiça!
Narrado em primeira
pessoa, de maneira epistolar quase imperceptível, Frankenstein traz diversos
questionamentos religiosos, morais e científicos. Eu até consegui identificar
algo como o bullying e suas consequências para
a sociedade.
E quanto ao
Frankenstein, fica o questionamento: criador é culpado pelas ações da criatura?
O criador é responsável pela felicidade da criatura?
Apesar de ter se
arrastado em alguns momentos, é um livro muito bem escrito, agradável e
reflexivo.
|| Informações:
Frankenstein ou o Prometeu moderno do original Frankenstein or the moderns Prometheus
Escrito por Mary Shelley e traduzido por Roberto Leal Ferreira
Publicado pela editora Martin Claret
~*~
Agora é a vez de vocês colaborarem e escolherem o próximo clássico:
- Alice no país das maravilhas
- O primo Basílio
- O cortiço
- Memórias póstumas de Brás Cubas
- Robinson Crusoe
[É só colocar no seu comentário! O mais votado, será o próximo.]
Oi Mi! Menina...esse livro foi um drama pra mim. Achei bem chatinho, mas fui até o final. Voto no Memórias Póstumas de Brás Cubas.
ResponderExcluirBj,
Nay!
*obrigada por visitar sempre, viu!*
Nossa adorei sua resenha e amo livros com esse tipo de questionamento, lembro que vi o filme várias vezes e sempre me emociono.
ResponderExcluirVoto no livro:Robinson Crusoe
Aparentemente, o verdadeiro "monstro" eram as pessoas.
ResponderExcluirE acho que o criador é responsável em partes pela criatura, já que ele resolveu por vontade própria criar algo que não é natural. Mas quanto as "decisões" do monstro, aí estaria completamente fora do controle de qualquer um.
obs: Acho que destas opções escolheria Alice no país das maravilhas.
bjs
Nossa, esse foi mais profundo que os outros. Eu sinto um pouco de pena do Frankenstein. Acho que, nesse caso, o criador acabou sendo determinante sim nas ações da criatura, mas não sei se culpado.
ResponderExcluirEu voto por Alice no País das Maravilhas. Acho maravilhosa a história da Alice, me dá aquela noção de sonho, sabe?
Vou adorar saber mais sobre ela...
Thais Vianna
@dathais
Já acabou a semana do classico? =/ que dó, foi tãão legal.
ResponderExcluirMi, a semana chegou ao fim, mas a vontade que eu tinha de ler sobre o monstrinho queridinho só aumentou.
Preciso catar um livro dele, URGENTE!
Das opções q tu deu, eu só não li o Robinson Crusoe.
Mas não vou votar nele, quero uma semana de Alice \o/
Nossa, nunca pensei que - como conhecei nesses posts seus - havia tanta história envolvendo a história de Frankestein. rs' Gostei ^^
ResponderExcluirE, eu voto por Alice no País das Maravilhas o/
Foi tudo muito interessante. Eu preciso ler o livro, estou muito curiosa com tudo. Me despertou um interesse enorme, sem dúvida.
ResponderExcluirO próximo clássico eu gostaria que fosse sobre O Cortiço.
Pois é! Eu juro que o motivo de não ter lido esse livro ainda é a pena! Eu morro de pena do monstro de Frankenstein, o coitado só quer ser amado e o povo fica tratando ele mal, acho que ia sentir mais raiva do que qualquer outra coisa. Adoro esse estilo de narrativa epistolar antigo. Os de hoje em dia geralmente não dão muito certo - só às vezes.
ResponderExcluirBeijocas!