sábado, 18 de julho de 2015

O Duque e eu, Julia Quinn

Gente, morri de tanto amor nesse livro e não tenho nada para dizer... Me negava tanto e sou uma leitora de romances históricos sempre voraz pelas madrugadas e derretida com seus mocinhos cativantes e másculos e fortes e arrebatadores... ou avassalador no caso de Simon Basset, Duque de Hastings.

O enredo base é o alto do clichê: uma mocinha em idade de casar, mas considerada desinteressante (leia-se: tem três irmãos enormes que repelem qualquer pretendente) e um bom partido que está fugindo de casamento decidem se unir num plano que favorece os dois. Fingindo estar cortejando Daphne, Simon incentiva outros rapazes a fazê-lo também (e ela pode enfim arrumar um marido) e ele afasta todas as outras mocinhas interessadas.

Acontece que, é claro, lógico e evidente, eles acabam se apaixonando verdadeiramente um pelo o outro, apreciam estar juntos, sentem desejo, saudades e outros sentimentos fofurices, mas algumas coisas impedem o relacionamento, como o fato de Simon ser o melhor amigo do irmão mais velho de Daphne que detesta a ideia deles dois juntos ou também umas promessas feitas por Simon a si mesmo de que jamais se casaria, construiria família, teria filhos etc - exatamente o sonho de toda mulher do século XIX e Daphne.

Os personagens, todos eles, são adoráveis e me faz pensar sobre alguns pontos dessas séries de romances que são independentes entre si: geralmente, os livros focam só e somente no casal principal, dando uma breve introdução ao próximo casal no fim do livro para ambientação do leitor, mas não é o que acontece aqui, todos os personagens aparecem durante todo o livro e têm sua própria importância no desenrolar da trama principal (e isso me alegra pois verei Daff e Simon mais vezes no futuro); por isso mesmo, todos os personagens são bem vindos. Ok, as vezes aqueles irmão super protetores me deram nos nervos porque eu particularmente detesto essa característica nas pessoas.

Um ponto forte é que verdadeiramente há química entre o casal, Julia Quinn faz isso com maestria... eles mantém bons diálogos, engraçados e inteligentes que vão gerando um envolvimento não só entre eles, mas com o leitor também. Ri e muitas vezes senti meu estômago se apertar com tanta expectativa e amor. Quando terminei o livro, o dia já estava amanhecendo!

O livro inteiro é maravilhoso e a cereja do bolo é a abertura de cada capítulo com uma manchetezinha sensacionalista de Lady Wistledown, a colunista anônima de fofocas que anda deixando Londres inquieta. A colunista nos oferece uma visão de como a sociedade anda comentando os fatos.

Enfim, eu sempre acho esses romancezinhos clichês e o que diferencia alguns dos demais é como a autora consegue construir, conduzir e abrilhantar sua trama, Julia Quinn fez isso com um toque de humor, com uma paixão verdadeira e irresistível em O duque e eu e já me sinto ansiosa para ler os próximos.

Um comentário:

  1. Amiga que máximo que a leitura foi satisfatória e empolgante para você, a Quinn realmente sabe o que faz. Também adoro a participação ativa de toda a família no desenrolar da história. Sou suspeita para falar por amo todos os livros, mas posso dizer que a cada livro que lemos a paixão pela autora, pela história e pelos personagens só aumenta.
    Foi o máximo saber suas impressões e vou correndo ler suas outras resenhas.
    Beijos querida!!!

    Leituras, vida e paixões!!!

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