E porque eu fiz isso com Noites italianas.
Sim. Fiz. Dito isso,
preciso dizer também que me esforcei, há longos
dias e semanas estou me esforçando para fluir com a leitura desse livro e não estou conseguindo.
A autora narra suas
vivências
(e eu não
sei até
que ponto verdadeiras ou inventadas) de uma forma lenta e dolorosa,
definitivamente muito desgastante e completamente diferente do que eu estava
pensando. Não é uma leitura para mim.
Não tenho
preconceito com biografias (aliás, amo o gênero), mas a Kate não me
fisgou e eu não vejo motivos para insistir em algo que, para
mim, não
funcionou.
Há quem vá amar
este livro, admirar a Kate e até mesmo se identificar com sua melancolia mas eu
não.
Até a página 143
(onde estou largando-a) a história não teve nada de inovador, apenas uma mulher que é
ex-prostituta e ex-drogada (como tantas, ora) falando da sua tentativa de vida
nova em Roma, Nápoles etc. Ela conhece
vários homens, seduz
todos eles e mais: se incomoda que eles se sintam atraídos, mas, mesmo sem vontade, faz sexo com todos.
Como eu já citei acima, a
autora não define quanto da história
é real ou não. Me incomodou. Me
incomodou também que ela tenha narrado em terceira pessoa e enchido o
texto com "ela isso, ela aquilo" por não tratar-se pelo nome. Fica cansativo. Ficou chato.
Confesso que, em alguns momentos, consegui sentir o que a autora descrevia, mas, no geral, achei um texto truncado e enfadonho, contado por uma pessoa ainda muito perturbada e desconexa, que não se conhece e nem está tentando se conhecer (como é sugerido). Kate fica imersa em sua melancolia, infantilidade, chatice e tristeza.
E é, para mim, extremamente difícil dizer que não posso dar continuidade a leitura de um livro, sempre acho que a história pode melhorar mais adiante. Mas, neste caso, definitivamente, não posso. Não há por quê.
Já expus para vocês meus motivos que me levaram a deixar essa leitura. Agora incluo aqui algumas observações: o livro possui capítulos longos e, cada capítulo, trata de um amante da personagem. Mesmo que os outros permaneçam, é como um acúmulo de amantes. Amantes que ela não deseja.
Ao fim, a autora não me pareceu uma mulher nem frágil nem forte nem em busca de si, mas uma pessoa que não sabe o que quer e está sendo apenas levada, que usa seu passado como uma barreira de proteção para justificar quem é.
Oi Millena!
ResponderExcluirEu também senti a mesma que coisa que você em relação a esse livro, também abandonei e nem cheguei a página 143. Muito antes disso a leitura já não estava funcionando para mim, não gosto de fazer isso, mas acho que não vou conseguir concluir essa leitura.
Beijos,
Rafa{Fascinada por Histórias}
Nossa já passei por muitos livros que quis largar, mas é difícil acontecer. Eu acabo pegando de novo e ralando para chegar ao fim. Porque alguns já geraram reviravoltas no meu gosto.
ResponderExcluirMas enfim! Faz parte!
Beijos
liliescreve.blogspot.com
Mi confesso que desde seu lançamento esse livro não chamou minha atenção, nem a história nem essa capa feia. E agora após saber que vc, a rafa e tantas outras que confio na opinião não gostaram nem conseguiram terminar a leitura! tenho certeza que esse livro não é para mim.
ResponderExcluirLeituras, vida e paixões!!!