Atenção! Esse texto possui segredos de enredo do livro Mago - Aprendiz. Caso você não tenha lido o primeiro volume da série, leia a resenha sem spoiler.
Em Mago Mestre, Raymond E. Feist dá continuidade à saga épica de Midkemia. Quatro anos após a invasão de seres de outro mundo, Pug e seus amigos estão separados.
Após ter sido capturado pelos tsurani, Pug está sendo escravizado no outro mundo há quatro anos e tendo a oportunidade de conhecer melhor quem são esses inimigos e o que eles querem em Midkemia, além de podermos compreender melhor sobre a magia de Pug e porque ele não conseguiu desenvolvê-la anteriormente. Tomas, por ter recebido o presente do dragão, está se transformando num ser completamente diferente e altamente perigoso para os povos que o cercam e o seguem; e mesmo sendo um grande guerreiro que lidera os elfos e anões, representa grande perigo por causa da dualidade que guarda em si. Os príncipes Arutha e Lyam estão envolvidos em conflitos políticos que podem comprometer a Coroa, o Reino e o futuro de toda Midkemia, pois o Trono está prestes a ser usurpado, o Rei está cada vez mais louco.
Como Pug está vivendo no outro mundo, Feist agora nos traz respostas e detalhes sobre acontecimentos do primeiro livro (quem são de fato os invasores e o que querem?), além de nos apresentar mais e melhor a cultura das pessoas do Reino, dos Elfos e Anões... e dos Magos! A trama está cada vez mais elaborada e envolvente.
O que tenho gostado nessa série é a convicção que o autor transmite em seu texto, sua capacidade de convencer o leitor e de não precisar criar subterfúgios para incrementar sua trama. É um texto ágil e muito repleto, com várias tramas e subtramas, um enredo extenso distribuído em longos capítulos e, mesmo assim, não é cansativo. Vai agradar aos leitores sagazes que gostam de histórias ricas e bem elaboradas, cheias de ação, aventura, magia, jogos políticos e personagens cativantes ou que despertam nossa desconfiança.
Se o primeiro livro da série já causava reflexões sobre o choque entre culturas, esse consegue ser ainda melhor nesse aspecto. E eu não resisto a essa inclinação sobre a alteridade. Entendam que eu estudo Museologia dentro de um departamento de Antropologia. Então, eu sempre observo as relações de poder e o quanto isso influencia nas políticas de memória. Esse livro traz uma cena SENSACIONAL para refletir sobre esse aspecto... posso adiantar que é quando conhecemos a origem desses mundos...
Além de observar a relação sobre a alteridade. O choque entre culturas fica exposto para apreciação em boa parte do livro. E, principalmente, nas ocasiões que esses povos precisam conviver. São pessoas com crenças e temores diferentes, costumes, prioridades e opiniões diferentes sobre tudo. Aliás, a estadia de Pug no outro mundo durante oito anos é simplesmente fascinante bem como a vida de Charles no Reino.
É uma história avassaladora, que aflige tanto quanto arrebata o leitor e o leva a lugares distantes e apresenta pessoas distintas. Aliás, o número de personagens é crescente e o autor continua criando pessoas singulares e, acima de tudo, humanas (exceto os elfos e anões, kkkkk). Eles têm dilemas comuns. Além de apresentar novos personagens, Raymond trouxe uma nova versão dos antigos, afinal, passaram-se nove anos, esse é mais um aspecto excelente na escrita do autor, ele constrói personalidades embasadas nas experiências de cada um (um exemplo é a serenidade da princesa Carline ao lidar com perdas, os dilemas de Martin do Arco com amores e vinganças e a forma que o próprio Pug encara sua escravização, ele simplesmente "enterra" o passado a fim de sobreviver.)
Não é a toa que a BBC considerou o primeiro volume desse livro como um dos cem melhores de todos os tempos. É, definitivamente, uma obra na melhor linhagem de fantasia.
Em Mago Mestre, Raymond E. Feist dá continuidade à saga épica de Midkemia. Quatro anos após a invasão de seres de outro mundo, Pug e seus amigos estão separados.
Após ter sido capturado pelos tsurani, Pug está sendo escravizado no outro mundo há quatro anos e tendo a oportunidade de conhecer melhor quem são esses inimigos e o que eles querem em Midkemia, além de podermos compreender melhor sobre a magia de Pug e porque ele não conseguiu desenvolvê-la anteriormente. Tomas, por ter recebido o presente do dragão, está se transformando num ser completamente diferente e altamente perigoso para os povos que o cercam e o seguem; e mesmo sendo um grande guerreiro que lidera os elfos e anões, representa grande perigo por causa da dualidade que guarda em si. Os príncipes Arutha e Lyam estão envolvidos em conflitos políticos que podem comprometer a Coroa, o Reino e o futuro de toda Midkemia, pois o Trono está prestes a ser usurpado, o Rei está cada vez mais louco.
Como Pug está vivendo no outro mundo, Feist agora nos traz respostas e detalhes sobre acontecimentos do primeiro livro (quem são de fato os invasores e o que querem?), além de nos apresentar mais e melhor a cultura das pessoas do Reino, dos Elfos e Anões... e dos Magos! A trama está cada vez mais elaborada e envolvente.
O que tenho gostado nessa série é a convicção que o autor transmite em seu texto, sua capacidade de convencer o leitor e de não precisar criar subterfúgios para incrementar sua trama. É um texto ágil e muito repleto, com várias tramas e subtramas, um enredo extenso distribuído em longos capítulos e, mesmo assim, não é cansativo. Vai agradar aos leitores sagazes que gostam de histórias ricas e bem elaboradas, cheias de ação, aventura, magia, jogos políticos e personagens cativantes ou que despertam nossa desconfiança.
Se o primeiro livro da série já causava reflexões sobre o choque entre culturas, esse consegue ser ainda melhor nesse aspecto. E eu não resisto a essa inclinação sobre a alteridade. Entendam que eu estudo Museologia dentro de um departamento de Antropologia. Então, eu sempre observo as relações de poder e o quanto isso influencia nas políticas de memória. Esse livro traz uma cena SENSACIONAL para refletir sobre esse aspecto... posso adiantar que é quando conhecemos a origem desses mundos...
Além de observar a relação sobre a alteridade. O choque entre culturas fica exposto para apreciação em boa parte do livro. E, principalmente, nas ocasiões que esses povos precisam conviver. São pessoas com crenças e temores diferentes, costumes, prioridades e opiniões diferentes sobre tudo. Aliás, a estadia de Pug no outro mundo durante oito anos é simplesmente fascinante bem como a vida de Charles no Reino.
É uma história avassaladora, que aflige tanto quanto arrebata o leitor e o leva a lugares distantes e apresenta pessoas distintas. Aliás, o número de personagens é crescente e o autor continua criando pessoas singulares e, acima de tudo, humanas (exceto os elfos e anões, kkkkk). Eles têm dilemas comuns. Além de apresentar novos personagens, Raymond trouxe uma nova versão dos antigos, afinal, passaram-se nove anos, esse é mais um aspecto excelente na escrita do autor, ele constrói personalidades embasadas nas experiências de cada um (um exemplo é a serenidade da princesa Carline ao lidar com perdas, os dilemas de Martin do Arco com amores e vinganças e a forma que o próprio Pug encara sua escravização, ele simplesmente "enterra" o passado a fim de sobreviver.)
Não é a toa que a BBC considerou o primeiro volume desse livro como um dos cem melhores de todos os tempos. É, definitivamente, uma obra na melhor linhagem de fantasia.
Se quiser conhecer a série... tem PROMOÇÃO rolando na fanpage do blog até o dia 26 com o primeiro volume, Mago - Aprendiz.
Ou... lá no Submarino o precinho tá massa e ainda vem com um mousepad lindo que é o mapa de Midkemia <3
De bônus, para deixar vocês com ainda mais vontade de adquirir o livro, ficam aqui essas três fotos de Poli com ele *-*
Depois de termos passado uma madrugada em claro lendo! |
"mãe, larga esse livro e olha pra mim" |
Adorei as fotos e a ideia do post separado para quem leu e para quem ainda não leu o primeiro livro. Parabéns pela ideia. Vou correndo ler a outra resenha. Bjos queridona!!!!
ResponderExcluirLeituras, vida e paixões!!!!