Fazia tempo que um livro não me prendia tão bem quanto É melhor não saber, me sinto energizada com a leitura! |
Aos 35 anos, Sara Gallagher trabalha restaurando móveis, tem uma filha de seis anos, Ally, e está prestes a se casar com Evan. Com tudo indo tão bem na sua vida, ela acha que esse é o momento adequado para procurar seus pais biológicos. Além de nunca ter se sentido acolhida por sua família adotiva, Sara tem um temperamento à flor da pele e é a partir de diálogos com sua psiquiatra, Nadine, que É melhor não saber é narrado.
O que Sara não esperava era descobrir que sua concepção se deu em um estupro e que seu pai biológico é um famoso assassino em série, que ficou conhecido como Assassino do Acampamento por só atacar mulheres em acampamentos e no verão. E sua mãe biológica, claro, não suporta vê-la!
Mas isso não é tudo: de repente, a história dela se espalha em toda a internet e o seu pai, sim, decide ligar para ela pedindo para conhecê-la! E o que devia ser a resposta da sua vida se transforma num grande pesadelo para Sara.
E o incrível é acompanhar cada detalhe dessa história, presenciar a Sara narrando tudo que pensou e sentiu no ato, cada detalhe do que tem lhe acontecido desde que descobriu a verdade. Ela fala sobre suas inseguranças, suas obsessões, suas crises, seus sentimentos. Sara é explosiva, é franca, é direta, tem uma mente compulsiva e impulsiva. Sara é um turbilhão e em vários momentos duvidei da sanidade dela, da capacidade dela.
Preciso dizer que o livro é muito bem escrito, os personagens são bem criados, a trama fica toda bem amarrada e nem tudo é como parece, surgem reviravoltas inesperadas no meio do caminho, mas tudo de uma forma bem crível e convincente e eu fiquei logo obsessiva por prosseguir com a leitura, compreender, conhecer o desfecho daquela história.
O livro é narrado pela Sara, como eu já citei, em suas visitas às psiquiatra e ele é todo em tempo real e isso me deixou mais eufórica ainda porque aumenta a sensação de proximidade, o ritmo consegue ser denso e frenético simultaneamente. Depois de dois meses com ressaca literária, me senti renovada!
Essa é minha quarta leitura do ano que traz um personagem com a mente obsessiva. Então confiram: Lolita, As vantagens de ser invisível e torçam para que um dia eu resenhe O lado bom da vida.
Título no Brasil: É melhor não saber
Título original: Never knowing
Autor: Chevy Stevens
Tradução: Maria Clara de Biase
Título original: Never knowing
Autor: Chevy Stevens
Tradução: Maria Clara de Biase
Ano de publicação no Brasil: 2013
Ano de publicação original: 2011
Número de páginas: 320
Editora: Arqueiro
Nota: ④
Número de páginas: 320
Editora: Arqueiro
Nota: ④
Fiquei curiosa sobre ele.
ResponderExcluirUuuuaaau, eu não esperava tanto deste livro :O
ResponderExcluirVou baixar pro Kobo, pq a pobreza me impede de comprar, conseguiu me deixar mt curiosa!
Miga mais uma vez adorei sua resenha e tbém li e resenhei esse livro mega interessante.
ResponderExcluirFico feliz que assim como eu vc tbém tenha gostado dele.
Bjos e ótimas leituras no mês de férias.