Whit e Wisty Algood são dois
irmãos, ele com quase 18 e ela 15 anos completos, que estão sendo presos pela
Nova Ordem sem nenhum motivo aparente.
A Nova Ordem é um governo
autoritário, que está começando a controlar a sociedade convencendo as pessoas
de que suas mudanças vão ser positivas para todos e eles combatem a juventude,
prendem crianças e alienam adultos.
Levados a julgamento, eles são
condenados por bruxaria pelo O Único Que Julga e serão executados quando
completarem 18 anos.
O pior de tudo não é serem
condenados injustamente... afinal, é o contrário! Coisas estranhas têm
acontecido e talvez, talvez, eles sejam mesmo um bruxo e uma bruxa!
Esse é um livro difícil para resenhar!
Porque eu gostei. Na verdade, eu sempre procuro ver além do que está na
história. E talvez seja só coisa da minha imaginação, mas eu acho que esse
livro tem muitas informações, de uma forma despretensiosa.
O primeiro aspecto que quero
comentar é que é uma série destinada ao público juvenil, eu diria entre 13 e 16
anos, mas eu tenho um pouco mais que isso e gostei muito! Os capítulos são bem
curtinhos, o que acelera a leitura, o vocabulário é bem simples, mas não tem
gírias e a editora fez uma boa tradução!
O livro é narrado em primeira
pessoa e alterna entre a Wisty e o Whit exatamente como Rick Riordan fez em As
crônicas dos Kane, mas, de acordo com minhas pesquisas, o James Patterson
lançou Witch and Wizard antes do Riordan lançar The red pyramid.
Esse livro não é exatamente uma
distopia, ele apresenta a fase inicial da implantação de um governo
autoritário, que institui um único credo, proíbe as artes, que impõe suas
regras à força e o tempo todo faz referências, em suas entrelinhas, à governos
que já existiram e que foram movidos por intolerâncias, preconceitos e religião
e que impulsionavam as pessoas a seguirem seu ideal persuadindo-as de que aquilo
é o melhor para o bem comum e fortalecendo nelas o sentimento de pátria.
Pensem em ditaduras, religiões,
pensem em políticos, em líderes religiosos, reflitam sobre seus discursos.
Outros dois aspectos que chamaram
atenção foram a caça às bruxas, impossível não lembrar da Inquisição e não
pensar na Igreja Católica como uma vilã; e o outro foi que, apesar de ser um
livro juvenil, nas divisões da história, ele faz referência a grandes clássicos
da literatura como Admirável mundo novo, O mágico de Oz, Crime e castigo.
É um livro simples, com um toque
de magia e que deixa espaço para muito mais história. Narrado com agilidade,
confirma aquela ideia de que com James
Patterson, as páginas viram sozinhas.
Por último, só achei a Wisty um
pouco infantil para a idade dela. E acho que o uso do título "Nova Ordem" é um tanto clichê e errôneo se você realmente entende de Nova Ordem. De resto, adorei a história e achei bem
válida, apesar de ainda ter muita coisa precisando de explicação, por isso
admito estar até ansiosinha para os próximos.
Mi adorei sua resenha e com certeza fui convencida a ler esse livro, mas prefiro esperar o lançamento dos próximos para ler seguido, estou fazendo assim com series.
ResponderExcluirBjos
Ainda não li o livro mas espero gostar dele, assim como você, apesar de haver estes pontos que você citou.
ResponderExcluirBeijos
Beatriz Gosmin
www.livroseatitudes.com.br
Adorei sua resenha e confesso que fiquei com muita vontade de ler o livro. Vou esperar alguma promoção para poder comprá-lo hahaha não sou parcerio da Novo Conceito :(
ResponderExcluirtheplugados.blogspot.com
Oi Millena! :)
ResponderExcluirO único livro que li do autor foi "Escola - Os Piores anos da minha vida" e posso te garantir que tive uma leitura maravilhosa! A campanha de marketing da NC com esse livro foi absurda, e me deixou BEM curiosa. Estou com uma vontade gigante de ler, mas pelas minhas expectativas já serem altas, tenho certo receio de me decepcionar. :/
Mas como dizem: James Patterson é James Patterson. Eu é que não quero perder a oportunidade de ler Bruxos e Bruxas!
Beijinhos! www.primeiro-livro.com