Então, queridos,
hoje é o segundo dia da semana do clássico e nós vamos conhecer umas coisinhas
interessantes sobre o livro Frankenstein ou o Prometeu moderno da autora Mary
Shelley.
Como eu disse antes,
depois que eu descobri que Frankenstein era o criador [e não a criatura], o
título "o Prometeu moderno" passou a fazer todo sentido. Por quê?
Prometeu é um herói
da mitologia grega e dentre muitas façanhas ele roubou o fogo do Olimpo e
para entregá-lo a Humanidade. Como punição, Zeus o condena a passar 30 mil anos
acorrentado, tendo seu fígado bicado todos os dias por uma águia afinal o fígado
se regenera.
Mas se você achou
meu resumo sobre o mito uma porcaria, você pode ler com mais detalhes.
A ideia de escrever
Frankenstein surgiu quando a autora Mary Shelley em seus dezenove anos, estava
viajando com seu noivo e eles e mais dois amigos fizeram uma aposta para ver
quem escrevia a pior história de horror. E a origem do enredo partiu de um pesadelo
da autora. Entre os quatro, ela foi uma das únicas a concluir e publicar a
história (1818) , que nas primeiras edições não tinha seu nome.
A primeira adaptação
cinematográfica para a história veio quase um século depois, em 1910, com Mary
Fuller como Elizabeth, Charles Ogle como o Monstro e Augustus Phillips como
Frankenstein. E essa foi a única adaptação onde o monstro foi realmente criado
[e não retalhado a partir de restos mortais, como nas adaptações posteriores].
Até mesmo
considerado um dos marcos iniciais da ficção científica, quase dois séculos
depois, Frankenstein ainda é um livro muito atual. Como? Pense nos estudos com
células tronco e clonagem como uma possibilidade de criação artificial da vida.
Se você quer saber mais sobre esse tema, recomendo que leia esta reportagem do
jornal da Unesp que mostra os pontos interessantes de uma dissertação de
mestrado que aborda o livro.
E, por fim, como não
falar sobre os temas que Frankenstein abrange de uma forma tão objetiva? a
relação entre criatura e criador e as consequências da interferência da ações
do homem na Natureza são certamente a mais evidentes, recaindo sobre o teor
religioso.
Espero que tenham
achado tudo isso interessante!
Até a próxima com
mais Frankenstein!
|| Créditos:
Imagem nº 1: Prometheus Bound de Peter Paul Rubens. Disponível em: Google Art Project.
Imagens nº 2 e 3: filme Frankenstein, de 1910, Edison Studios.
Eu curto o personagem, e já vi os filmes, mas confesso que nucna me senti tentada a ler a obra. Algo não despertou a curiosidade. Pode ser que isso mude com o passar dos anos.
ResponderExcluirAfinal, os clássicos não morrem.
liliescreve.blogspot.com
Não entendi uma coisa, 'Prometeu é um herói da mitologia egípcia' ele não é da mitologia grega?
ResponderExcluirComo eu disse em outro comentário, eu venho adiando a leitura do Frankenstein, e graças a tuas postagens eu to começando a me questionar de PQ eu ainda não li sobre ele? hehehehe
Muito bom, to adorando a semana do clássico
Corrigido! Eu tava no mundo da lua. Obrigadaaa!!!
ExcluirDesculpa, eu não quis ser chata. Foi mais forte que eu. hehe
ExcluirAhhh... eu acabei de terminar de ler Frankenstein! Antes de assistir a versão com Robert de Niro tbm achava que o "monstro" era o Frankenstein, e não o criador dele. Achei incrível o livro! :D
ResponderExcluirBeijos!
Camila
O que eu acho mais incrível é que as histórias mais assustadoras, com um "terror" mais denso, são pesadelos reais dos autores.
ResponderExcluirJá li sobre vários casos de sucessos literários que vieram de sonhos ou foram baseados neles.
Incrível o que nosso cérebro é capaz de produzir.
bjs
Eu tenho pesadelos e corro pro colo da mamãe, ela teve um pesadelo e escreveu um baita livro...rsrs
ResponderExcluirGostei bastante de conhecer a história e saber um pouco mais sobre isso.
Thais Vianna
@dathais
Acredito que um clássico só pode ser considerado como tal quando suas ideias continuam vivas mesmo depois de décadas (no caso séculos). Por isso achei bem interessante você ter citado sobre essa relação com a ciência atual, mas também existe algo a mais. Pelo menos é o que dá para imaginar antes de ler a obra.
ResponderExcluirNão devo ser o único a achar o primeiro filme muito mais assustador do que os demais, né? rs
Beijos!
Ricardo - www.blogovershock.com.br
Nossa que post interessante, amei \o/
ResponderExcluirE cada dia estou com mais vontade de ler esse livro, já o tenho na minha estante, basta colocar na lista do mês.
Caramba, quem ia imaginar que um pesadelo iria gera um clássico? rs'
ResponderExcluirQue interessante, é bom saber mais sobre autor e livro :)
~> Beijusss...;*
Ah, quase esqueci, essa definitivamente não é a imagem de Frankenstein que tenho, quando imagino ele rs' A imagem que me vem a cabeça é a do seu post anterior =*
ResponderExcluirCaara, como é interessante saber o porquê e como surgiu a ideia de Frankenstein. Eu não sabia nada sobre. Frankenstein, realmente, é interessante. Muito obrigada pela Semana do Clássico.
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