quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Um perfeito cavalheiro, Julia Quinn

Mais uma resenha da série Os Bridgertons da autora Julia Quinn que vem sendo publicada aqui no Brasil pela editora Arqueiro e hoje vamos falar do livro nº 3: Um perfeito cavalheiro que narra a história de Benedict, o segundo filho da grande família!

Esse livro é uma releitura do clássico Cinderela... Sophie, destratada pela madrasta após a morte do pai (pois madrasta não é mãe!) leva uma vida de criada desde pequena. Aos 18 anos de idade surge a oportunidade de ir a um único baile da alta sociedade e, apoiada pelos criados que lhe têm afeição, ela vai ao baile anual de máscaras dos Bridgertons - o evento em Londres. Nesta noite, tem o prazer de conhecer Benedict, mas chegada à meia-noite ela precisa fugir de volta para casa sem que ele possa identificá-la para encontrá-la posteriormente.

Pouco depois, ocorre de sua madrasta expulsá-la de casa. Vivendo como criada, passam-se 3 anos até que ela reencontre Benedict, mas ele não a reconhece de cara, embora se sinta extremamente atraído por uma... criada! Para ficar com Sophie, ambos precisam enfrentar seus preconceitos e os preconceitos da sociedade.

O fim vocês e eu já sabíamos antes mesmo de lermos a história e devo dizer que essa foi uma das que menos me encantou. Benedict até então tinha sido um dos irmãos menos explorados nos dois livros anteriores e nesse eu não tinha nenhuma afeição por ele. Quanto aos sofrimentos de Sophie... foram tantos! Ultimamente ando meio incomodada com esses protagonistas sofrendo tanto hehe e eu sei que uma forma de fugir disso seria dar um tempo nesses romances, sempre alguém tem um trauma, mas não consigo evtar.

Quando Benedict sugere que Sophie se torne sua amante, senti uma extrema raiva de toda a situação e, enfim, repito que foi o livro que menos me agradou. Primeiro porque ele tinha razão em pedir o que pediu e segundo porque ela tinha razão em se recusar a aceitar o pedido e terceiro que eu não conseguia ver um paliativo. Aí fiquei pensando que, de perfeito cavalheiro, Benedict Bridgerton não tinha nada!

A saída de Julia Quinn foi muito boa... mas também muito espalhafatosa e, embora eu tenha começado o livro sem ter me afeiçoado a Benedict, estava convicta que eu seria um par muito melhor para ele! e teria causado menos confusões, me incomodou um pouco o exagero dos acontecimentos do final. Eu queria que a autora tivesse apostado menos, mais baixo.

MAS é uma série que recomendo com louvor por ser prazerosa e rápida de ler. Quem ama romances, pode investir!

Um comentário:

  1. Amiga estava sentindo falta desse seu jeito original e corajoso de expor sua opinião. Apesar de discordar de você, respeito porque cada pessoa tem seus ideais e valores e são eles que nos orientam na vida em todos os aspectos.
    Mas enfim sou suspeita para falar porque amo a escrita da Quinn e seus personagens me encantam, mesmo quando eles erram e tomam decisões radicais tento me colocar no lugar deles e entender os costumes da época em que vivem.
    Estou adorando acompanhar sua opinião sobre essa série. Beijos

    Leituras, vida e paixões!!!

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