Primeiro quero falar do nome do
autor, afinal Pompéia é igual a ideia, que de acordo com o Novo Acordo
Ortográfico perdeu o acento agudo, mas eu acho que Pompéia não perdeu seu
acento por ser um nome próprio. Alguém aí pode tirar minha dúvida?
Eu nem sei dizer se gostei ou não
d’O Ateneu, vou tentar ser neutra.
O livro é cansativo. Com certeza
um dos clássicos mais cansativos que já li chegando ao patamar d’Os Sofrimentos do Jovem Werther e
perdendo para A Arte da Guerra.
O livro narrado em primeira
pessoa fala das experiências de Sérgio ao ser matriculado no colégio Ateneu e
também fala muito de Aristarco, o diretor do colégio. Pronto. Fim de resenha!
Pois bem, é isso. O livro não
segue uma ordem de fatos contando uma história com um ápice e desfecho, são
lembranças organizadas em ordem cronológica, os capítulos são longos e sem
títulos, acabou perdendo muitos pontos comigo!
Comecei a me achar uma má crítica
porque os bons críticos amam este livro e acham-no um ‘super clássico’ e eu só
achei um ‘ok, clássico’.
É um livro narrado em primeira
pessoa [isso, isso, daqueles que quer empurrar a força uma ideia no leitor], o
Sérgio – narrador-personagem principal – é muito observador e crítico, faz uma
análise psicológica profunda em cada um dos seus colegas e também descrições
demasiadamente detalhadas a respeito de tudo!
Não é um clássico que recomendo,
ok?
Para não ficar só esse texto
pobrinho, achei interessante este breve comentário sobre autor e obra:
Abolicionista
e republicano convicto, Raul Pompeia viveu justamente no período que
compreendeu os últimos anos da Monarquia, da escravidão e o início da
República, em 1889. Para os críticos literários, a obra retratou o momento
social e político que o país atravessava. O diretor com seu estilo autoritário
e narcisista, representava o Imperador. O internato era um microcosmo da
sociedade brasileira com suas mazelas e falsidades. (Fonte: Notas sobre O Ateneu, Raul Pompeia, Ed. Avenida)
Conto o final? O Ateneu pega
fogo.
Olá!
ResponderExcluirEu li O Ateneu há muuuuuuuito tempo, na época do vestibular e acho que definitivamente Raul Pompéia não encontrou em mim uma fã porque não lembro de nada da história. Sei que li, mas a sensação é de um livro completamente novo....rs. Sua resenha nem me animou a dar uma chance a Rauzito, mas....quem sabe...rs.
Bj!
Sempre tive vontade de ler este livro mas nunca o comprei nem peguei com ninguem, depois dessa resenha deu mais vontade.
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